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Concessionária Porto Novo demite todos os funcionários terceirizados
Redação Rio de Janeiro
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A mais nova atração turística da cidade do Rio de Janeiro, o Porto Maravilha, foi criada sob o discurso de que a Parceria Público Privada (PPP) assumisse a administração da região e poupasse o dinheiro público. Entretanto, o setor privado acaba de desembarcar do negócio e quem pagará a conta somos nós.

A concessionária Porto Novo, que estava corresponsável pelo Porto Maravilha, suspendeu na última quarta-feira, 05 de julho, os serviços de manutenção alegando uma dívida de 78 milhões de reais por parte da Prefeitura. Entretanto, Crivella jogou a dívida para o colo da Caixa Econômica Federal que nega ser responsável por essa conta.

Nesse jogo de empurra, a corda arrebentou para o lado mais fraco: os trabalhadores terceirizados. Eram cerca de mil (1.000) terceirizados responsáveis pelos serviços de manutenção, que nesta semana foram pegos de surpresa e tiveram seus contratos encerrados, aumentando ainda mais o número de desempregados sob a maior crise financeira das últimas três décadas.

A falácia de que as privatizações são a salvação para os trabalhadores brasileiros cai por terra a cada dia. Desde o aprofundamento da crise financeira, os maiores prejudicados são os trabalhadores terceirizados. Na UERJ, por exemplo, somente em 2016 mais de mil trabalhadores terceirizados foram demitidos, muitos inclusive com 5 meses de salários em atraso.

No final das contas, ninguém é responsável pelos terceirizados. Pois tirando como exemplo a UERJ, uma das mais importantes universidades brasileiras, as empresas que estavam responsáveis pela manutenção dos serviços de limpeza não estavam recebendo os repasses do Governo do Estado, logo deixou de pagar os salários e os terceirizados ficaram meses trabalhando de graça. Tanto a Reitoria quanto o Governo, empurraram a responsabilidade para as empresas. E parece uma repetição contínua de frases dentro de um texto, mas no final das contas, quem saiu prejudicado?

 
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