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Doria diz que pedia impeachment de Dilma e não pede de Temer porque PSDB agora tem ministros
Redação

Questionado pelo jornal Valor sobre o porque de tratar de forma diferente os governos de Dilma e Temer, exigindo impeachment da petista mas defendendo apoio ao golpista, Doria disse: "Não é a mesma circunstância. É diferente. O PSDB tem quatro ministros de Estado. O PSDB não tinha ministros no governo do PT".

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A afirmação foi feita durante um coquetel com empresários e políticos em um clube de elite do Rio, um ambiente bastante familiar ao prefeito-empresário de São Paulo, João Doria (PSDB). Ele foi convidado pelos empresários Ricardo Amaral, Paulo Marinho e José Bonifácio de Oliveira Soninho, o Boni, ex-TV Globo, para um coquetel oferecido a cerca de 150 pessoas no Gávea Golf & Country Club, em São Conrado. Ricardo Amaral revelou que o evento foi sugestão do próprio Doria, que está em ritmo de campanha presidencial mas sem se assumir como candidato.

Entre os participantes no evento estiveram os ex-presidentes do Banco Central, Arminio Fraga e Carlos Langoni; Paulo Henrique Cardoso, filho do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso; o ex-presidente da Agência Nacional de Petróleo (ANP) David Zylbersztajn, o publicitário Roberto Medina, o presidente da Associação Comercial do Rio, Paulo Protásio; e o secretário municipal de Urbanismo Índio da Costa (PSD), cotado para a eleição a governador, no ano que vem, com o apoio do grupo do prefeito Marcelo Crivella (PRB).

Doria reconhece que as acusações que pesam contra Temer são graves, e que a situação de Temer piorou após a denúncia apresentada por Rodrigo Janot, mas ele afirmou que o presidente tem direito a fazer sua defesa.

Recentemente, ao lado de seu padrinho Alckmin, Doria compunha um dos setores mais resistentes a que o PSDB abandonasse o governo de Temer. Contudo, agora se mostra mais hesitante e foge do assunto. Questionado sobre se o presidente deveria deixar o cargo ou não, afirmou: "Hoje a situação é mais grave do que há uma semana. (...) O melhor pro Brasil é termos estabilidade. Não cabe a mim essa decisão. É da Executiva nacional do PSDB".

 
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