A pesquisa, cujo resultado foi divulgado no dia 26 de junho, entrevistou mais de 2 mil entrevistados com 16 anos ou mais em 143 municípios do país.
Além do índice de 84% porcento que é favorável em geral a que as escolas eduquem as crianças no tema dos gêneros, a pesquisa constatou que 72% são favoráveis quando questionados sobre a possibilidade de que se eduquem as crianças para viver livremente sua sexualidade, em termos de orientação sexual, independente de serem hetero, homo ou bissexuais.
Ao se verificar especificamente em grupos religiosos, se vê uma redução da aprovação: entre católicos o índice de aprovação sobre a discussão de gênero cai para 77%, e, entre evangélicos, para 59%.
Outro fator que distinguiu os entrevistados foi a idade: entre os mais jovens, a aprovação é de 88%, enquanto entre os mais velhos é de apenas 66%.
A pesquisa também perguntou aos entrevistados qual seria a idade mais adequada para que as crianças passassem a receber educação sexual. 42% considerou que deveria ocorrer esse tipo de orientação a partir dos 13 anos ou mais; 36% afirmou que deveria ser a partir dos 10 anos de idade; 9% se disseram contrários à educação sexual em qualquer idade e 3% não quis ou não soube responder.
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