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#SEXTATEMGREVE
“Não podemos aceitar as negociatas das centrais: é urgente tomarmos a greve geral em nossas mãos”
Romeu Montes, aeroviário de Guarulhos

No últimos dias, em vários locais de trabalho pelo país organizamos a campanha “#30J – Tomar a Greve Geral em nossas mãos” e encontramos, além de disposição dos trabalhadores nas portas de fábricas, apoio popular pelas demandas levantadas nas panfletagens. Porém, tínhamos conhecimento de que a Força Sindical e a UGT não estavam fazendo nada para construir a greve e que a CUT, com seu conformismo característico, já anunciava seu corpo mole alegando “dificuldades” e propondo atos genéricos com o caráter questionável, declarando que dia 30J seria mais um “dia de lutas”.

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Tínhamos conhecimento de que a Força Sindical e a UGT não estavam fazendo nada para construir a greve e que a CUT, com seu conformismo característico, já anunciava seu corpo mole alegando “dificuldades” e propondo atos genéricos com o caráter questionável, declarando que dia 30J seria mais um “dia de lutas”.

Nesse cenário, a campanha “#30J – Tomar a Greve Geral em nossas mãos” se faz necessária, já que desde o começo estava claro que não era possível depositar nenhuma confiança na direção das grandes centrais sindicais, que, infelizmente, têm se movido pelos seus próprios interesses, negociando a portas fechadas com os governos, o que prova que nas ultimas grandes mobilizações foram pressionadas pela força da classe trabalhadora e obrigadas a fazer a greve geral no último dia 28 de abril. E agora querem entregar a nossa luta. Muitos setores da esquerda se iludiram com a suposta "unidade" e pouparam de críticas as direções das centrais sindicais. Agora esses setores não têm o que dizer.

Em um dos exemplos mais alarmantes, a CUT anunciou que não irá organizar a greve geral nos transportes do ABC, na grande São Paulo. Ou seja, em uma das principais regiões de concentração operária do país, uma força essencial para a greve geral que não estará ativa neste momento exatamente em uma região chave.

Este é só um exemplo, mas pode ser que centenas de categorias que fizeram do último dia 28 de abril uma grande demonstração de força da classe trabalhadora não estarão em greve no próximo dia 30, por que sequer houveram assembleias para informar e menos ainda comitês de base para organizar. Um verdadeiro crime contra os trabalhadores que cada vez mais tem dado provas de que querem ir por mais, lutar por mais e são sufocados pelas manobras da burocracia sindical.

Tampouco estas centrais se mostram preocupadas em lotar as ruas e construir atos fortes e massivos nas bases, levando em consideração a seriedade e urgência do momento político atual do país e a disposição dos trabalhadores em continuar com o curso combativo apresentado na última greve geral dia 28 e no grande ato de Brasília.

Estamos propondo uma série de ações envolvendo a base das categorias, como a organização de comitês de base em cada local de estudo, de trabalho e nos bairros para organizar esta luta, assim como grandes e massivas panfletagens à população para colocar a importância do movimento contra Temer e as reformas, e também manifestações massivas que coloquem nas ruas milhares em luta pela não retirada de direitos.

Estamos em meio a uma das mais importantes crises políticas do país, na qual se abre um cenário em que a classe trabalhadora precisa avançar como o fator determinante na política nacional para dar a sua própria saída para a crise política e impor que sejam os capitalistas que paguem pela crise.

Por isso, reafirmamos: é preciso tomar a greve geral em nossas mãos, os trabalhadores precisam se auto-organizar, com comitês e assembleias, para impor às centrais sindicais que a greve geral do dia 30 aconteça para derrotar todas as reformas e Temer, exigindo que CUT e CTB organizem pra já os meios de adesão à greve pois senão apenas estarão colaborando vergonhosamente com a traição já declarada da Força Sindical e UGT.

 
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