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Ameaça na UnB contra os terceirizados
UnB: tercerizados pagarão a conta
Luciane Pereira
Brasília/DF
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O descaso do governo com a Educação chegou à maior universidade do país. A UnB, através do seu Conselho Administrativo (CAD) aprovou corte no orçamento de aproximadamente 50% de suas verbas para o ensino universitário público.

Em consequência desses cortes teremos a demissão de várias categorias de trabalhadores terceirizados. Todos eles de vital importância para o funcionamento da universidade através dos serviços de limpeza, vigilância, portaria, recepcionista, manutenção e outros. Aqui se trata de trabalhadores mais precarizados, que necessitam do emprego para sua sobrevivência e das suas famílias.

Os estudantes fizeram um ato, na UnB, no último dia 14/6 em apoio aos terceirizados com objetivo de sensibilizar a Reitoria para a não demissão dos terceirizados.

Por isso chamamos todos para a greve geral dia 30/6 reafirmando que a classe trabalhadora não vai pagar a crise, criada pelos governos dos empresários. Vamos barrar esses ataques contra os trabalhadores, que nos chegam não apenas através dos cortes de verbas públicas mas especialmente com as reformas Previdenciária, trabalhista promovidas por esse governo golpista.

Confira a seguir a nota do DCE da UnB.

“[NOTA EM DEFESA DOS TRABALHADORES TERCEIRIZADOS]

Na última semana recebemos o relatório final da Resolução da Reitoria nº 0001/2017, que propõe a demissão dos trabalhadores terceirizados dos serviços de portaria, vigilância desarmada, limpeza, copa, contínuo, recepcionista, manutenção e jardinagem com a justificativa de conter os gastos da universidade. Ao deixar de contratar estes serviços – essenciais à universidade – não apenas os trabalhadores e suas respectivas famílias são prejudicados. A medida atinge, também, toda a comunidade da Universidade de Brasília (UnB). [..]No dia 10 de fevereiro de 2017, o Conselho Administrativo (CAD) da UnB aprovou o orçamento do ano. O documento previa a redução de aproximadamente 50% das verbas em relação a 2016. Os cortes inferem diretamente no cenário de demissões e fazem parte do projeto do Governo Federal, no qual o trabalhador mais vulnerável sempre é penalizado.

Nos posicionamos contrários aos cortes na educação e à tentativa de reduzir o investimento – e, portanto, a qualidade do ensino – das instituições de ensino superior. Acreditamos que a Reitoria deve trabalhar com outras alternativas para contingenciar os gastos na universidade – sem aplicar a conta da crise ao trabalhador. Nos solidarizamos aos trabalhadores terceirizados e exigimos, por parte da universidade, a retirada da Resolução.

Portanto, convidamos todos os estudantes a se somarem à construção do ato de amanhã (14/06), a ser realizado no Udfinho, às 12h00, em defesa dos trabalhadores terceirizados e pela retirada da Resolução.

DCE UnB Honestino Guimarães
Gestão Todas as Vozes”

 
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