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CRISE NO RIO
Pezão paga só 700 reais de abril e 207 mil servidores pagam a conta da crise no Rio
Redação Rio de Janeiro
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700 reais para viver no Rio de Janeiro, com dois meses de atraso porque é o pagamento do mês de abril. Esta é a realidade de 207 mil servidores do estado do Rio de Janeiro, concursados que prestam serviços nos hospitais públicos, nas universidades e instituições de ensino técnico com a UERJ, FAETEC, nos serviços públicos em geral. Além destes, os aposentados e inativos também receberam esta covardia que o Pezão chama de "pagamento".

Os únicos que receberam o salário integral foram os policiais, tão necessários para a manutenção da "ordem", ou seja, repressão das manifestações contra o governo do Pezão e de Temer; e os servidores da educação da ativa (não aposentados) que recebem através de uma verba federal, o FUNDEB.

O parcelamento sequer foi avisado pelo governo Pezão. Por motivos claros: este governo trama abertamente contra os servidores e contra a população, usa de todos os meios para fazer-nos pagar a conta da crise, e estava aprovando profundos ataques nestas semanas, como o aumento da alíquota previdenciária, a aceitação do plano de "recuperação" dos estados feito por Temer para acabar com os serviços públicos, está vendo como viabilizar a privatização da CEDAE já votada.

A mesma brutalidade com que o governo deixa milhares de servidores sem ter como pagar as contas, às vezes sem ter o que comer, não se vê em relação às empresas que seguem recebendo isenções fiscais mesmo na crise do Rio. É porque a crise está sendo transferida para os trabalhadores, enquanto grandes empresas que se beneficiam ou são diretamente mandantes dos esquemas de corrupção do estado, seguem lucrando horrores. O maior exemplo recente foi a JBS que ganhou de presente uma fábrica em Piraí com o favorecimento do estado em trocfa de financiar a campanha de Pezão.

Nada é feito pela justiça que é cúmplice e condena Cabral para livrar Pezão. O MUSPE diz que este pagamento é ultrajante, mas indica que Pezão deverá se reunir com eles no dia 22 e até presente o momento, nenhuma medida de luta é convocada, nenhuma passeata e nenhuma greve.

Só com a ampla mobilização dos trabalhadores é possível reverter este quadro, superando a imobilidade dos sindicatos através de comitês de autoorganização e coordenação das categorias dos trabalhadores. Devemos exigir o não pagamento da dívida pública e colocar para fora todos políticos representantes dos capitalistas com eleições para uma constituinte livre e soberana que que deveria anular o pagamento da dívida pública e impor que os capitalistas paguem pela crise.

 
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