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ELEIÇÕES EUROPA
Desde esta segunda-feira, Bruxelas e Londres começam a preparação do Brexit

Logo após as eleições antecipadas no Reino Unido, que significaram um revés para os planos de May sobre o Brexit, esta semana começam os preparativos da negociação que iniciaria em 19 de junho.

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Logo após as eleições antecipadas no Reino Unido, que significaram um revés para os planos de May sobre o Brexit, esta semana começam os preparativos da negociação que iniciaria em 19 de junho.

O negociador chefe da União Europeia para o “Brexit”, Michel Barnier, começará a preparar nesta segunda-feira os aspectos técnicos da negociação para a saída do Reino Unido do bloco comunitário com o alto funcionário de Londres para a matéria, Olly Robbins.
Se trata de uma reunião preparatória com vistas a que possam começar esta mesma semana as conversações sobre os aspectos técnicos da discussão formal entre Reino Unido e União Europeia, que a Comissão Europeia e o governo britânico tinham previsto inicial em 19 de junho.

"Estamos inteiramente preparados, hiperpreparados para começar as negociações, mas antes haverá conversações de natureza logística, negociações sobre as negociações”, disse o porta-voz da Comissão Europeia, Alexander Winterstein na coletiva de imprensa diária da instituição.

O porta-voz explicou que já há contatos entre as partes em nível de “sherpas”, quer dizer, entre os altos funcionários e “experts” que dirigem os trabalhos, e afirmou que Bruxelas “confia” que as negociações técnicas possam começar rapidamente, “inclusive esta semana”. “Entendemos que também há uma vontade desde o lado britânico de avançar para estas negociações técnicas”, agregou.
Contudo, Winterstein rechaçou, especular sobre a data em que começará formalmente a negociação, a nível político. Tanto a Comissão como o governo britânico haviam adiantado como data de início a próxima segunda-feira 19 de junho, mas o Executivo comunitário deve esperar agora que se forme um novo governo no Reino Unido depois das eleições celebradas na quinta-feira passada, onde Theresa May perdeu a maioria para governar.
"Não definimos uma data. Estamos a disposição do governo britânico para começar as discussões, primeiro sobre o formato, desde um ponto de vista organizativo e logístico e, depois, quando isto estiver feito, proceder a uma discussão sobre o fundo”, assegurou.
Estas primeiras conversas preparatórias servirão, bem como clarificar a data de início oficial, para definir aspectos organizativos como o ritmo e prazos das discussões ou o lugar para as reuniões, segundo fontes comunitárias.
Eles acrescentaram que os planes do Executivo comunitário para a negociação não mudaram pelo resultado das eleições no Reino Unido e os trâmites para formar o governo no país, incluída a negociação do partido conservador da primeira ministra, Theresa May, com o euroscéptico Partido Unionista da Irlanda do Norte.
A Comissão Europeia não tem uma data limite para começar a saída, mas sim a data limita para encerrar a negociação em 20 de março de 2019, quando terá transcorrido dois anos exatos desde que Londres ativou oficialmente seu divórcio europeu.
Os chefes de Estado e de Governo dos 27 países que ficaram na União Europeia debaterão sobre a saída do Reino Unido no próximo dia 22 de junho durante a cúpula que celebrarão em Bruxelas, seu primeiro encontro desde as eleições britânicas e também desde o Conselho Europeu extraordinário dedicado ao “brexit” de 20 de abril.
Dúvidas sobre o mercado comum
Ademais, a permanência do Reino Unido no mercado comum da União Europeia provavelmente não estará na mesa das próximas negociações sobre o brexit, segundo disse um deputado do partido conservador. Os deputados da oposição e alguns do seu próprio partido tem dito que May não tem o respaldo para seu plano de tirar o Reino Unido do mercado único da União Europeia, depois de que não conseguiu ganhar a maioria absoluta no Parlamento frente as eleições da semana passada.
"Tem que estudar tudo, mas não deveríamos entusiasmarmos”, disse Graham Brady, que preside o influente Comitê 1922 de deputados conservadores, ao canal Sky News quando foi consultado sobre se o governo teria que reestudar seu enfoque frente ao brexit.

Tradução: Fabricio Barros

 
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