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UERJ RESISTE
Docente da UERJ denuncia o não pagamento dos salários e faz cartaz pedindo emprego
Redação

Mesmo com liminar do dia 31 de maio que obriga que o Estado pague os servidores da Uerj, os docentes e funcionários estão sem salário há quase três meses, e também não receberam o 13º salários e as férias referentes ao ano de 2016, é o que denuncia Evandro Brum Pereira, docente da UERJ há 19 anos, na imagem que viralizou na internet nos últimos dias.

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O docente diz que seu objetivo com a imagem foi fazer uma manifestação contra a situação da UERJ, que o obriga a se endividar para manter sua família. O que denuncia Evandro Brum não é apenas o não pagamento do seu salário, mas uma das maiores crises já vistas em uma universidade brasileira. A UERJ passa por um momento de calamidade, sem salários para os servidores e sem pagar as bolsas dos estudantes cotistas, que estão tendo que escolher os dias que vão à universidade, sem auxílio de transporte e sem alimentação, já que o restaurante universitário permanece fechado.

Mesmo com todo esse cenário sem a normalização dos salários, bolsas e dos serviços de limpeza e bandejão, o reitor e o governo do Estado impuseram a volta às aulas em abril, fazendo com que estudantes que não tem condições de manter seus estudos sem as bolsas, perca às aulas e com isso não consiga permanecer na universidade. Vários professores e servidores estão realizando seu trabalho, mesmo sem receber os salários.

Enquanto a UERJ é ameaçada de fechar suas portas e ser entregue de bandeja à iniciativa privada, Pezão e seu secretário estão envolvidos em caso de propina comandado pelo ex-governador Sérgio Cabral, mostrando mais uma vez que o objetivo dos governos é que a crise seja paga não pelos de cima, que enchem seus bolsos de dinheiro com esquemas de corrupção para fazer com que as empresas mantenham seus lucros absurdos, mas pelos de baixo, pelos milhões de trabalhadores e jovens que tem seus direitos atacados a cada dia.

Mas os estudantes de vários cursos da UERJ, juntos aos e professores, vêm mostrando muita disposição em responder esse ataque da reitoria e de Pezão, que se soma aos ataques e reformas que o governo golpista de Temer quer nos impor. Esse é o exemplo do comitê de mobilização em defesa da UERJ e contra as reformas de Temer impulsionado pelos estudantes do Serviço Social, que tem como objetivo não só organizar a luta e resistência dentro da UERJ, fazendo com que a universidade volte a sua normalidade, mas também construindo uma forte mobilização contra Temer e suas reformas, como foi à ida à Brasília no ultimo dia 24 e como deve ser a greve geral do dia 30.

 
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