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CONSTITUINTE CONTRA OS PRIVILÉGIOS
Julgamento de Temer custou 21,6 milhões, no judiciário mais caro do mundo
Isabel Inês
São Paulo

Julgamento de Temer custou aos cofres públicos 21,6 milhões reais nos quatro dias de julgamento. Segundo matéria do jornal Estadão o TSE custa 5,4 milhões por dia e 2 bilhões no ano, a maior parte dos gastos é destinada a pagamento de pessoal, ou seja, para garantir os privilégios dos juízes e todas as regalias e luxos negados à população enquanto votam medidas para atacar os trabalhadores e os mais pobres.

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Dinheiro que poderia ser destinado a garantir elementos básicos na vida das pessoas, como saúde, educação, transporte, hoje é destinado para manter privilégios e luxos a uma pequena casta de juízes. 2 milhões ao ano para manter apenas o TSE, enquanto esse mesmo tribunal vota medidas contrarias a vontade da ampla maioria da população.

Nessa sexta o TSE mostrou toda a parcialidade e arbitrariedade da justiça, mantendo Temer no cargo de presidente apesar das medidas ilegais tomadas durante a campanha. Só esse julgamento custou 21,6 milhões aos cofres públicos justamente para manter um presidente golpista que tem como tarefa atacar a previdência e as leis trabalhistas.

Alegando que a crise no Brasil é fruto de muitos gastos previdenciário, mas cada dia esta mais claro que o real problema é que toda a riqueza produzida pelos trabalhadores servem para manter diversos privilégios de políticos, juízes e empresários.

Enquanto cada trabalhador se esforça todos os dias para pagar as contas, manter os filhos na escola, dar-lhes saúde e educação. Um juiz tem garantido bolsa de milhões até para comprar roupas, além de creche e escola para seus filhos.

Acabar com os privilégios dos juízes e políticos e reverte-los para a população seria a reação mais obvia para qualquer um que vê a contradição desses números, contudo quem hoje garante esse regime de privilégio é justamente aqueles que são beneficiado por eles, como os próprios políticos e juízes, aliados, claro, aos empresários.

O exemplo mais escandaloso dessa aliança de interesses e luxos foi recente, do caso da JBS onde o empresário Joesley mesmo tendo cometido crimes de corrupção, vive livre em Nova York gozando de boa vida. Enquanto há diversos casos de pessoas presas por roubar alimentos, como o caso da mãe que roubou um ovo de pascoa para a filha e esta presa até hoje.

A justiça julga de acordo com a a raça, a classe e os interesses políticos. E essa sua arbitrariedade é custeada pelo dinheiro público que tanto falta a saúde, educação e a possibilidade de uma vida e aposentadoria digna.

Impor uma assembléia constituinte para acabar com todos os privilégios

Uma assembléia constituinte livre e soberana poderia rever todas as leis e toda a estrutura desse regime, e acabar com esses privilégios. Expropriar todas as empresas corruptas e que foram privatizadas e acabar com os luxos da casta política e do judiciário.

Essa assembléia constituinte deve ser imposta pela própria luta, para que a crise não seja desviada para novas eleições e colocando assim outro presidente para aplicar os ajustes, mais fortes ou não. Ou desembocarmos em eleições indiretas realizadas por esse mesmo parlamento e judiciário. Nessa constituinte além de impor que todas os ataques sejam revogados e acabar com esse regime podre, é a política que expõe a nu a contradição de interesses das elites com a população pobre e os trabalhadores.

Esse choque de interesses, e esse combate deve avançar na necessidade do enfrentamento com o próprio sistema capitalista, baseado na exploração e na propriedade privada, avançando para um governo operário de roptura com o capitalismo e construindo uma nova sociedade livre da opressão e exploração.

 
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