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JUDICIÁRIO CORRUPTO
Procurador é denunciado por receber mesada de Joesley, quebrando a "cara limpa" do Judiciário
Redação

Goulart é acusado de atuar como agente infiltrado pelo empresário Joesley Batista, da JBS, na força-tarefa da Operação Greenfield - investigação do Ministério Público Federal sobre rombo bilionário nos maiores fundos de pensão do País.

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A Procuradoria Regional da República na 3ª Região (PRR3) denunciou nesta segunda-feira, dia 5/06, o procurador da República Ângelo Goulart Villela pelos crimes de corrupção, violação de sigilo funcional e obstrução de Justiça. Goulart é acusado de atuar como agente infiltrado pelo empresário Joesley Batista, da JBS, na força-tarefa da Operação Greenfield - investigação do Ministério Público Federal sobre rombo bilionário nos maiores fundos de pensão do País.

Goulart recebia uma mesada de R$ 50 mil de Joesley para mantê-lo informado sobre os passos da Operação Greenfield. O procurador integrava a força-tarefa.
A denúncia atinge também o advogado Willer Tomaz, que teria sido o responsável pela cooptação de Goulart. Os investigadores estão na posse de imagens de um jantar em Brasília em que estavam presentes o procurador, o advogado e o diretor da JBS Francisco de Assis e Silva.

O próprio Joesley comunicou ao presidente Michel Temer sobre a mesada de R$ 50 mil ao procurador durante reunião no Palácio do Jaburu na noite de 7 de março.

O procurador e o advogado estão presos desde a deflagração da Operação Patmos, desdobramento da Lava Jato, em 18 de maio. Ao apresentar a denúncia criminal contra Goulart e Tomaz, a Procuradoria Regional da República fez o pedido pela manutenção da ordem de prisão que pesa contra Ângelo Goulart e Willer Tomaz.

Esse caso mostra mais uma vez o como nosso judiciário não está alheio à corrupção, e como na verdade, tem laços muito estreitos com diversos esquemas. Deixa mais uma vez evidente que a corrupção é inerente ao sistema capitalista, e que as empresas tem no Estado seu grande ponto de apoio para seus interesses, assim como evidencia o como o poder judiciário também atende à lógica das empresas, pois políticos e até procuradores podem ser comprados por essas empresas. Sob a máscara de um “combate contra a corrupção”, o Judiciário na verdade, cumpre o papel de atender os interesses de empresários, em especial aos ligados ao capital internacional, ao imperialismo, usando das suas investigações, delações e vazamentos para abrir caminho no marcado nacional para esse setor da burguesia ao mesmo tempo em que passa um pano para os esquemas de corrupção dessas empresas.

 
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