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UNIÃO EUROPÉIA
Para Merkel, após o G7, já não se pode confiar nos Estados Unidos
La Izquierda Diario

Após a cúpula do G7, a chanceler alemã Angela Merkel descreveu a reunião como "insatisfatória", e afirmou: "Nós, europeus, devemos tomar o destino em nossas próprias mãos."

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A chanceler alemã Angela Merkel chamou aos europeus a tomar seu destino em suas próprias mãos e, um dia após finalizada a reunião do G7, disse que "os dias em que podíamos confiar nos outros ficaram para trás, isso é algo que eu tenho experimentado nos últimos dias ", nas palavras de Merkel neste domingo em um comício eleitoral em Munique.

"É óbvio que devemos ter relações amigáveis com os Estados Unidos, Grã-Bretanha e outros países vizinhos, incluindo a Rússia, mas devemos lutar sozinhos por nosso futuro", disse ela.

Por sua parte, o governo alemão salientou nesta segunda-feira que a chanceler Angela Merkel está "profundamente convencida" da importância das relações transatlânticas, contexto no qual ela defendeu seu direito de demarcar "francamente" as diferenças com os Estados Unidos.

Em coletiva de imprensa, o porta-voz da chancelaria, Steffen Seibert, disse: "Precisamente porque (essas relações) são tão importantes, é igualmente adequado nomear as diferenças, e as reuniões [do G7] recentes revelaram uma série de diferenças" .

O porta-voz recusou-se a interpretar as palavras ditas por Merkel no domingo e considerou a declaração "clara e compreensível". No entanto, ressaltou que Merkel está plenamente consciente da importância das relações germano-americanas, que são um "forte pilar" da política, e continuará trabalhando para reforçá-las.

Ele também lembrou que não é a primeira vez que Merkel chama os sócios da União Europeia a trabalhar para o seu próprio destino, mensagem que lançou após as recentes reuniões de cúpula do G7 com a convicção de que os europeus "podem e devem fazer mais" para aumentar a seus pontos fortes, melhorar a sua competitividade e cooperar na política de segurança e defesa.

O porta-voz destacou ainda a "agenda ambiciosa" marcada pelos líderes da UE para celebrar o sexagésimo aniversário do Tratado de Roma para avançar nessas áreas, e parafraseou a Merkel para lembrar que a publicidade não basta, e os "fatos" são necessários.

Neste contexto, sublinhou o compromisso de Berlim e Paris para colocar em curso uma série de iniciativas conjuntas, que se concretizarão na reunião que os dois governos pretendem realizar em junho.

"Ressalta-se que a Europa, graças a Deus, depois do profundo ponto de inflexão que foi o ’brexit’, está determinada no interesse dos cidadãos para avançar de uma forma prática", disse Seibert.

Sobre as conclusões da cúpula do G7, celebraram que no comunicado final houve a aposta pelo livre comércio e o protecionismo foi rechaçado, mas também lembrou que Merkel descreveu como "muito insatisfatório" o debate realizado sobre o acordo de Paris sobre as alterações climáticas, que Donald Trump recusou, além de não respaldar a defesa coletiva no caso da OTAN.

 
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