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APROVEITEMOS A DIVISÃO NOS DE CIMA
É a hora de derrotar as reformas, greve geral e Constituinte Já!
MRT - Movimento Revolucionário de Trabalhadores

Desde que vieram à público as delações da JBS, se aprofundou a crise entre os poderosos. De um lado, o judiciário e a Globo, de outro, Temer e parte do regime político, mas a disputa é pra ver quem melhor vai nos atacar. Aproveitemos essa divisão entre eles para derrubar completamente todos os ataques, com uma greve geral e uma Constituinte.

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Não temos aliados nessa disputa entre os de cima. Brigam entre eles para ver quem controla o poder, mas por trás da fumaça do suposto combate à corrupção, trata-se de uma disputa por quem consideram mais capacitados para descarregar a crise nas nossas costas, seguir arrancando nosso sangue, afogando o país no desemprego e na miséria, enquanto seguem com seus lucros e privilégios.

São todos golpistas, a serviço dos capitalistas, que tem seus políticos corruptos como serviçais, roubando toda a riqueza do país. Já mostramos nossa força para dar uma saída independente para essa crise como classe trabalhadora com a greve geral no 28 de abril, e estamos em todo o país preparando uma nova demonstração de força para o 24/5 em Brasília. Precisamos aproveitar a divisão entre eles para derrotá-los.

A crise entre os de cima nos favorece para enterrar de vez os ataques e fazer com que sejam os capitalistas que paguem pela crise: abaixo as reformas!

Todas as saídas por cima são pra implementar as reformas, e que por isso a luta contra as reformas é a luta de vida ou morte para os trabalhadores hoje. É urgente que as centrais convoquem uma nova greve geral para derrubar as reformas, o Temer e esse Congresso corrupto e que só nos ataca. É preciso intensificar muito mais a construção do ato em Brasília dia 24/5 para efetivamente ocupar a capital do país com centenas de milhares e fazer os poderosos tremerem, sejam eles de qual bando de corruptos pró-capitalistas forem. Somos nós ou eles. Não aceitemos mais nenhum patrão ou político falando em reformas. Cada um que fale disso devemos fazer sentir o peso das ações da nossa classe.

Se as direções sindicais seguem sem convocar urgentemente uma nova greve geral em meio à tamanha crise entre os de cima, mostrarão que querem trair com negociatas e só tem interesse em promover a figura de Lula, com uma campanha pela “Diretas já” que o favoreça, e não de defender os trabalhadores contra os ataques que qualquer governo vai querer seguir passando.

Precisamos assumir os rumos da luta em nossas mãos, fortalecendo a exigência da greve geral e impedindo que as direções sindicais e o PT traiam a luta, generalizando comitês pela base com milhares em todo o país, em cada local de trabalho e estudo.

Constituinte para derrotar os ataques em curso e anular os que já passaram

Contra a resistência de Temer no cargo, e buscando apresentar uma alternativa à linha da Globo de renúncia de Temer para uma eleição indireta totalmente controlada, a Rede de Marina Silva, o PT, a CUT e outros setores da esquerda, mas também da direita como Espiridião Amin do PP ou Ronaldo Caiado do DEM, pedem Diretas Já.

Nós do MRT opinamos que novas eleições dentro desse sistema não basta, pois não adianta mudar os jogadores sem mudar as regras do jogo. Lula já mostrou quando governou que não está disposto a atacar nem minimamente os interesses dos banqueiros e dos capitalistas, que concilia com essa direita golpista e sempre atua para passivizar o movimento operário, que sem lutar só vai receber mais ataques. Não podemos cair na ilusão de Lula como "mal menor". Para nós, ele também vai aplicar reformas, como fez o PT com Dilma, e não vai reverter ataques que tenham passado, o que só pode se dar com a força do movimento operário. Para os trabalhadores que confiam em Lula, perguntamos: com a manutenção da PEC 55/241 de teto fiscal, com as reformas da previdência e trabalhista, com a manutenção das regras do jogo eleitoral e com esse parlamento dominado pela direita golpista e corrupta, o que vai fazer Lula?

Se cai o Temer, o próximo governo vai seguir aplicando as reformas. Mesmo que um próximo governo seja fruto de eleições diretas, vai estar controlado pelas atuais regras do jogo e os limites como da PEC 55/241 e do pagamento da dívida pública. Por isso, precisamos de uma Constituinte, única forma de impedir que nos matem de fome, já que deram um golpe institucional para isso.

Também não podemos apostar no impeachment que coloca na mão do covil de ladrões do Congresso o destino do país. E menos ainda acreditar que o judiciário pode ser qualquer alternativa a favor do povo, com a Lava Jato, que está ligada a mil laços com os empresários estrangeiros.

Não vamos trabalhar até morrer. Nossas vidas valem mais do que seus lucros. Vamos aliar a classe trabalhadora, a juventude, o povo pobre e a classe média empobrecida na luta por uma eleição que seja capaz de mudar as regras do jogo a nosso favor, que só pode ser para uma Constituinte, imposta por uma greve geral.

Uma Constituinte, que parta de anular a PEC 55/241 que impõe um teto de gastos que sufoca os gastos sociais para garantir o bolsa banqueiro, a dívida pública. Vamos anular não somente os ataques de Temer, mas também os que passaram nos ajustes de Dilma, Lula, FHC e Collor.

Uma Constituinte que impeça esse absurdo de empresários como Marcelo Odebrecht e os Batista da JBS, especulem contra a moeda nacional, comprem todos os políticos e sejam "premiados” pelas delações ficando tranquilos em suas mansões. Uma Constituinte como essa poderia expropriar todas as empresas desses corruptos e colocá-las sob controle dos trabalhadores e a serviço das necessidades do povo. Por exemplo, a Odebrecht a serviço de um plano de obras públicas e o JBS de acabar com a fome que se amplia no país.

Só com uma Constituinte poderemos também enfrentar o problema da corrupção verdadeiramente, pois não podemos confiar neste judiciário e neste parlamento. Com ela, poderiámos impor juris populares para julgar corruptos e corruptores, impondo medidas como que todo político, juízes e funcionários de alto escalão ganhem o mesmo salário que uma professora. A corrupção é inseparável do regime político feito por e para os capitalistas, e por isso o que se tem que fazer é avançar na luta contra as reformas ligando-a à luta contra esse regime político baseado na corrupção, com a Constituinte.

Venha com o MRT, junto aos independentes que construímos a Faísca, o Pão e Rosas e o Nossa Classe, batalhar por essa perspectiva.

 
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