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DÍVIDA GRÉCIA
Tsipras alerta Merkel de que Grécia não poderá pagar dívida sem ajuda
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O primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, advertiu em uma carta para a chanceler alemã, Angela Merkel, que não poderá cumprir com suas obrigações da dívida sem ajuda financeira.

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Londres, 23 mar (EFE).- O primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, advertiu em uma carta para a chanceler alemã, Angela Merkel, que Atenas não poderá cumprir com suas obrigações da dívida se a União Europeia (UE) não conceder ao país assistência financeira a curto prazo, informou nesta segunda-feira o jornal "Financial Times" (FT).

O alerta foi feito por meio de uma carta enviada por Tsipras a Merkel datada de 15 de março. O atual momento é de preocupação se a Grécia poderá pagar salários e pensões.

Na carta, segundo o jornal, Tsipras adverte que seu governo poderá ser forçado a escolher entre pagar as dívidas ou manter os gastos sociais.

O político grego acrescentou que, levando em conta a impossibilidade da Grécia ter acesso aos mercados e as restrições impostas pelo Banco Central Europeu (BCE), é "impossível para qualquer governo" cumprir com o serviço de sua dívida.

Segundo Tsipras, cumprir com os pagamentos pode levar a uma "forte deterioração" da "já deprimida economia social grega".

Na carta, o primeiro-ministro grego pede para que Merkel não permita que a falta de um "pequeno fluxo de dinheiro" possa se tornar um grande problema para a Grécia e a Europa.

O político afirmou que a Grécia está "comprometida a cumprir com suas obrigações de boa fé e em estreita colaboração com seus sócios", mas advertiu à Merkel que o fracasso em obter fundos a curto prazo pode causar problemas maiores.

Merkel e Tsipras terão hoje seu primeiro encontro bilateral em Berlim, em meio às dúvidas sobre a liquidez da Grécia e o pedido de reparações de guerra.

A insistência na estratégia de negociação de um acordo que "beneficie a todos" por parte de Tsipras apenas fortaleceu a intervenção alemã na economia grega contra os trabalhadores e o povo. Mais que nunca, é necessário apoiar-se nas mobilizações de massas contra a austeridade europeia, seguindo o exemplo da juventude e dos trabalhadores alemães que saíram às ruas contra a política de Merkel.

Esquerda Diário/ Agências

 
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