Em Marília e região a paralisação contra as Reformas da Previdência e Trabalhista alcançará de 80% à 90% das escolas nesse 28A. Em muitas delas a paralisação unificará professores, funcionários e terá o apoio dos estudantes, sendo esperado um grande ato no centro da cidade a partir das 8h (em frente à galeria Atenas).

Enquanto Temer e o Congresso correm para descarregar a crise nas nossas costas e aprovar as Reformas Trabalhista e da Previdência, os professores e demais trabalhadores correm para dar uma grande resposta paralisando a produção nesse 28A.

Nós do Professores Pela Base (Oposição na Apeoesp) realizamos debates nos atpc’s, debates com os estudantes e junto a outros setores da esquerda de Marília panfletamos na frente de diversas escolas e passamos com carro de som nos bairros convidando os pais a se levantarem conosco nesse dia de luta. Nesse momento de intensos ataques é importante abandonarmos as rotineiras e velhas formas engessadas de mobilização levadas à frente nos últimos anos, para que possamos mobilizar e nos unirmos profundamente em unidade com os pais, os estudantes, os funcionários efetivos e os terceirizados das escolas.

Para o professor Diego Damaceno, do Professores Pela Base (Oposição da Apeoesp):

Sem dúvida será um dia histórico para os professores de Marília e para os trabalhadores de todo o país que paralisarão setores estratégicos da produção (transportes, aeroportos, fabricas, escolas etc). Chamamos todos os professores que irão paralisar a compor o bloco do Professores Pela Base no grande ato unificado no centro da cidade a partir das 8h. Amanhã é fundamental expressarmos nas ruas a massiva paralisação das escolas em Marília em unidade com os estudantes, pais e funcionários das escolas.

Para o professor Breno Cacosssi, também do Professores Pela Base:

Os professores de Marília mostram mais uma vez uma grande disposição de luta nesse 28A apesar das manobras da direção majoritária da Apeoesp (PT/PCdoB) que antecipou as eleições do sindicato para esse mês justamente quando deveríamos estar totalmente concentrados na luta contra as Reformas, que de uma hora para outra cancelou os ônibus do interior para São Paulo para evitar uma grande manifestação na capital e que se adaptou junto com a CUT/CTB ao calendário das centrais sindicais que chamam esse importante dia 28A após um mês e quatorze dias da última paralisação do dia 15M – é evidente que a disposição dos trabalhadores permitia ter sido antes - o que na prática significou uma trégua para Temer e o Congresso aprovarem a Terceirização Irrestrita e a Reforma Trabalhista com mais tranquilidade. Chamamos todos os professores à se filiarem à Apeoesp e a conhecerem as ideias do Professores Pela Base para que juntos possamos renovar nosso sindicato.