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#28A
Sindicato dos Trabalhadores da USP convoca comitês de base para o 28A na Zona Oeste
Redação

Assembleia Geral dos Trabalhadores da USP aprovou um chamado às entidades, organizações de esquerda e lutadores da universidade e de toda a Zona Oeste da capital para comitês de base, conjuntos com entidades de estudantes e professores, para construir de verdade a greve geral para o dia 28 de Abril.

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Em assembleia ocorrida no dia 12/04 os trabalhadores da Universidade de São Paulo aprovaram a participação na Greve Geral convocada pelas centrais sindicais para o dia 28 de abril e a formação de comitês regionais de base para organizar as ações do 28A.

Marcello Pablito, diretor do Sintusp e da Secretaria de Negras e Negros declarou:
"Esse chamado busca responder à necessidade fundamental de construir pela base a paralisação nacional do dia 28, para que essa luta não fique nas mãos da cúpula das grandes centrais sindicais, sejam as que querem usar os trabalhadores para eleger Lula em 2018, como a CUT e a CTB, que agora inclusive admitem negociar mudanças na previdência, seja aquelas que apoiaram o golpe e sustentam o atual governo, como a Força Sindical, que apresentou sua própria proposta de reforma da previdência. Não a toa suas lideranças, como Paulinho da Força e figuras da CUT, aparecem nas delações por terem recebido dinheiro em troca de entregar e trair greves e lutas dos trabalhadores. Essa figuras merecem todo o ódio dos trabalhadores. Ao mesmo tempo, precisamos saber que a imprensa e os patrões estão se aproveitando disso pra fazer uma campanha contra os sindicatos e a resistência aos ataques. Ao contrário, frente a essas traições, mais do que nunca é fundamental que os trabalhadores assumam a linha de frente da luta, e possam a partir daí inclusive recuperar esses sindicatos, que devem ser instrumentos de luta da nossa classe. Pois se depender desses traidores os ataques vão passar, como ficou claro com esse um mês e meio de trégua desde o dia 15 de Março, em que já foi aprovada a lei da terceirização e está pra ser votada a reforma trabalhista, antes mesmo de um novo dia de paralisação nacional. Por isso estamos chamando, junto às entidades de estudantes e professores, todos os lutadores da região pra nos unificarmos e coordenarmos ações contundentes que ultrapassem o marco controlado que as centrais querem dar pra esse dia."

E concluiu: "Depois do grande 15M, quando os trabalhadores da USP realizaram pela manhã, junto aos estudantes, um corte de rua da principal avenida que passa pela entrada da universidade, apesar dos ataques da reitoria e da justiça, e se incorporaram ao Ato na paulista no final da tarde, os trabalhadores mostram que há muita disposição de luta. Os ataques que estão ocorrendo à universidade não estão desassociados dos ataques nacionais à classe trabalhadora. Por isso também dentro da universidade estamos construindo um comitê unificado para construir essa luta pela base, além de plenárias unificadas das três categorias em algumas unidades, como vêm acontecendo na Faculdade de Educação e ocorrerá nesta semana na Faculdade de Filosofia.

Veja abaixo o chamado publicado pelo SINTUSP

Chamado ao Comitê da USP e da Zona Oeste para construir a paralisação nacional do 28 de abril

A classe trabalhadora demonstrou enorme disposição de luta em todo o país no dia 15 de março. O longo tempo desde então sem uma nova paralisação nacional está cobrando um preço alto, pois apesar dos escândalos de corrupção o governo Temer acelera a aprovação de ataques aos trabalhadores e ao povo. O Congresso aprovou e Temer sancionou a lei que libera irrestritamente a terceirização, aumenta a precarização e amplia o trabalho temporário. A Câmara de Deputados planeja votar já na próxima semana a Reforma Trabalhista, que amplia a jornada de trabalho para 12 horas diárias ou 220 horas mensais e submete quase todos os direitos trabalhistas à “negociação” em cada categoria. O governo e o congresso dizem que essa será a preparação para em seguida aprovar uma Reforma da Previdência que fará a grande maioria dos trabalhadores trabalhar até morrer sem se aposentar.

Afinal, todas as centrais sindicais estão chamando uma paralisação nacional contra essas medidas no dia 28 de Abril. É fundamental lutar contra as reformas da previdência, trabalhista e a terceirização, e qualquer tentativa de negociar a retirada dos direitos dos trabalhadores, construindo com todas as forças a maior mobilização neste dia 28 de Abril de forma independente dos patrões e do governo.

Falamos em construir de forma independente este dia, pois ao mesmo tempo em que jogamos todas as nossas forças na mais ampla unidade possível da classe trabalhadora e dos movimentos populares não fechamos os olhos ao fato de que infelizmente, algumas direções da CUT e da Força Sindical tem o objetivo de defender a eleição de seu candidato para administrar a aplicação desses ataques e/ou mesmo de negociar com o atual governo a retirada dos nossos direitos. Agora mesmo estamos vendo a população indignada por ver algumas lideranças das maiores centrais sendo denunciadas em escândalos de corrupção por terem vendido greves dos trabalhadores em troca de propina. Ao mesmo tempo não podemos nos enganar, pois os patrões e a imprensa aproveitam isto para tentar desmoralizar os sindicatos, que são ferramentas de luta dos trabalhadores, e da nossa própria mobilização contra os ataques de Temer. Os trabalhadores não podem cair na armadilha dos patrões, por isso, é fundamental que sejam os trabalhadores, desde a base, a tomar em suas mãos a frente dessa luta e definir seus rumos. Por essa razão o Sintusp constrói a CSP-Conlutas, que se propõe a organizar os diversos setores da classe trabalhadora pra lutas de forma independente dos patrões e dos governos, e que não está envolvida nesse lamaçal das centrais conciliadoras e pelegas.

Por isso, é fundamental que seja a classe trabalhadora, desde a base, a tomar a frente dessa luta e definir seus rumos. Somente a auto-organização e unidade dos trabalhadores e movimentos populares pela base poderá colocar em movimento toda a força da classe trabalhadora brasileira, da qual o dia 15 de março foi uma amostra, impedir essa manobra, e assim derrotar esses ataques e o governo Temer!

Por isso, o SINTUSP está chamando, conjuntamente com a ADUSP (Associação dos Docentes da USP) e o DCE (Diretório Central dos Estudantes), todos os sindicatos, movimentos sociais e organizações de esquerda, especialmente com atuação na Zona Oeste de São Paulo, os trabalhadores e trabalhadoras, jovens, moradores e ativistas de base, à reunião do Comitê da Zona Oeste para a construção do dia 28 de abril com o objetivo de ter ações coordenadas na região e construir de verdade a greve geral contra as reformas da previdência, trabalhista e a terceirização!

Comitês da USP e Zona Oeste para construir a paralisação nacional do dia 28 de abril

Dia 18/04 às 18h – Reunião do Comitê da USP na História

 Dia 19/4, às 19h, na nova sede do Sintusp (Rua Almeida Prado, 1280 na Prefeitura do Campus).

 
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