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PODRES PODERES
Arthur Maia para garantir privilégios defende aposentadoria complementar para políticos
Ana Paula

O relator da Reforma da Previdência, Arthur Maia (PPS-BA), que também está na lista Fachin-Janot investigado por caixa 2 em sua campanha de 2010, defende que políticos tenham direito à aposentadoria complementar.

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O deputado responsável pela relatoria do PEC Reforma da Previdência na Câmara, defendeu incluir no texto da reforma que congressistas eleitos após a aprovação do projeto tenham direito a um valor de aposentadoria complementar ao teto do INSS. O teto estipulado hoje é de 5.531,31 reais, ou seja, muito pouco em vista do salário que hoje recebe um deputado federal, além dos privilégios que anualmente custam R$ 1 bilhão aos contribuintes.

Se aprovado texto o governo passaria a bancar uma contribuição para cada político que aderir, de até 8,5% da parte da remuneração que excede o teto do INSS. Com isso garante os privilégios de seus pares, oposto do que ocorrerá ao conjunto da classe trabalhadora, que morrerá trabalhando em condições precárias, já que estes aprovaram a terceirização irrestrita, caso o governo de consiga aprovar a reforma.

A divulgação da lista Janot-Fachin, que inclui uma variedade de políticos da ordem, 108 para ser mais exata, que inclui relatores das reformas de Temer, gerou mais instabilidade no governo. O desespero é tamanho que a mídia, e os políticos corruptos que vivem cercados de privilégios à custa do suor e sangue dos trabalhadores, declaram que para estabilizar o país é necessária, e imediata a aprovação das Reformas Trabalhista e da Previdência. Acenando aos empresários que ainda tem muita disposição para seguirem encaminhando os ataques, mesmo após a nova ofensiva da Lava-Jato, que é também muito bem relacionada com os empresários, e contra o direito dos trabalhadores.

Os acontecimentos desta semana mostram a cara suja da política brasileira, mas também nos apontam que a saída deve ser dada pelas mãos dos trabalhadores que no próximo dia 28 estão sendo convocados pelas centrais a construir um dia de greve geral, exigindo destas assembleias em cada local de trabalho e estudo, para construir efetivamente uma greve geral no país, e organizada desde a base, para que possamos impor não apenas a queda das reformas, mas também deste podre regime, que tem a frente Temer.

 
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