Os cortes abusivos seguem como medida encontrada pelo prefeito para cobrir os gastos da prefeitura, segundo ele deixados pela gestão de Carlos Grana (PT). O prefeito pretende cortar importantes secretarias como: Políticas para mulheres, Direitos Humanos, Orçamento, Cultura e Paz, Comunicação e Governo, alegando que a prefeitura economizaria cerca de R$5,9 milhões com esses cortes.
O que ele não declara aos munícipes é que já tem implementado cortes na educação e na saúde, onde tem reduzido cargas horárias de professores, fornecendo material escolar mínimo aos alunos e as escolas, uniformes incompletos e merendas repetidas e sem nenhum valor nutricional. Na saúde, os médicos da rede municipal não estão autorizados a liberar de guias para cirurgias e exames, apenas em casos de urgência. Recentemente, Paulo Serra implementou o programa ”Fila Zero” que conta com uma empresa terceirizada que presta um serviço de saúde precário aos pacientes sem nenhuma qualidade colocando em risco assim a saúde da população andreense.
Além desses cortes, o prefeito, ao se negar a atender o projeto da Gestão Ambiental, levanta sinais de uma possível terceirização do serviço de água e esgoto de Santo André, pois recentemente mencionou interesse em se tornar sócio da SABESP - Companhia de Saneamento Básico de São Paulo - que não realiza coleta de lixo. Sem se alongar sobre o assunto, o prefeito não deu detalhamentos sobre suas ações quanto ao serviço prestado atualmente pelo SEMASA (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), mas possivelmente irá terceirizar o serviço para favorecer suas demandas.
O que vemos em Santo André é um total descaso com a população que sofre diariamente com a má administração da cidade desde o período petista, o qual Paulinho Serra também era parte administrativa. O prefeito tenta se diferenciar da gestão anterior, mas continua atuando a favor das demandas de interesses políticos e empresariais e não atende de fato os munícipes andreenses.
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