No dia 8 de Março, foi deliberada adesão à greve nacional em uma assembleia dos trabalhadores da Educação de Contagem (MG). A mobilização tinha como objetivo barrar os ataques do governo golpista de Temer, como o fim da previdência e os cortes de verbas.

Devido ao imobilismo e traição da burocracia sindical, a greve, que já durava vinte dias, cessou. Tendo sua duração do dia 14 de Março ao dia 5 de Abril. Os professores retornaram aos seus postos de trabalho com o objetivo de fomentar e fortalecer os comitês e, assim, reorganizar a greve do dia 28.

No dia seguinte ao término, 6 de abril, os trabalhadores foram surpreendidos por uma declaração do prefeito Alex de Freitas em que era afirmado o corte de ponto de toda a categoria paralisada. Alegou que apenas as paralisações por atraso salarial são legítimas. Tal medida foi orientada pelo ministro do STF, José Toffoli, numa clara tentativa de ferir o direito constitucional de greve e desmoralizar a classe.

O corte de ponto não intimidaram os trabalhadores que continuam em luta rumo ao dia 28 de abril cujo objetivo, assim como na greve tão logo findada, é barrar os ataques do governo golpista.