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REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Temer autoriza flexibilizar reforma da previdência, mas ainda quer que trabalhemos até morrer
Alessandra

Temer afirmou nesta quinta-feira, 6, em entrevista à Rádio Bandeirantes, que autorizou o relator da reforma da Previdência na Câmara, deputado Artur Oliveira Maia (PSB-BA), a fazer modificações no texto da Reforma da Previdência, desde que seja mantida a idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homens e mulheres.

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Temer citou dois pontos sobre os quais tem ouvido ponderações de parlamentares: as novas regras que alteram a aposentadoria rural e urbana e que altera o acesso ao benefício pago a pessoas pobres idosas ou com deficiência, o BPC (Benefício de Prestação Continuada), mas outros pontos seriam flexibilizados também dentre eles medidas para trabalhadores rurais, pensões e aposentadorias especiais.

A autorização da flexibilização vem após polêmicas entre Temer e sua própria base aliada. Muitos parlamentares temem perder o foro privilegiado se não renovarem o mandato em 2018. Renan Calheiros disparou críticas explícitas contra a reforma da previdência e a aprovação do projeto que regulamentou a terceirização irrestrita no mercado de trabalho, pensando em sua reeleição em 2018 em Alagoas. Nas conversas com o presidente, os senadores peemedebistas também tem cobrado participação nas discussões do relatório da Previdência, sendo que Temer indicou que pretende incluí-los desde já nas discussões, uma vez que o relatório seja apenas chancelado pelos plenários da Câmara e do Senado. Em síntese, algumas alterações seriam realizadas no projeto original da Reforma da Previdência, em discussões que incluíram os parlamentares, mas o principal da reforma que seria a idade mínima de 65 anos para homens e mulheres se aposentarem persistiria.

Os trabalhadores não devem pagar por essa crise e não vão aceitar estas manobras dos parlamentares e os ataques do governo. Apesar da trégua de 1 mês das centrais sindicais, este 28A pode ser ainda mais forte do que foi a paralisação do 15M no país, e para existir uma Greve Geral efetiva e de verdade contra este governo golpista, é preciso tomar a luta em suas mãos construindo comitês de base nos locais de trabalho e estudo, que discutam um plano de lutas efetivo contra as reformas.

 
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