Foi aprovado um calendário de lutas, que inclui um ato unificado com os professores da rede estadual de Minas Gerais e os professores da rede municipal de Belo Horizonte no dia 28. Aprovou também a construção do dia 31, com uma exigência de paralisação às centrais sindicais, para que esse dia seja um novo dia de paralisação nacional de várias categorias unificados e sirva como pontapé de construção pela base da greve geral.
Flavia Valle, professora da Escola Estadual Helena Guerra e militante do MRT, fez a fala reproduzida abaixo, levantando a necessidade de exigir das centrais a construção da paralisação nacional e da greve geral:
A partir da proposta de Tassia Arcenio, assistente escolar da FUNEC Xangrilá e militante do Pão e Rosas, foi aprovada uma moção de repúdio ao deputado Laércio Oliveira, que declarou ontem que "ninguém faz limpeza melhor do que uma mulher". Aos cantos de "nem recatada e nem do lar, as mulheres estão na greve pra lutar" foi feita uma faixa de repúdio e fotos das mulheres com fitas roxas amarradas nos punhos cerrados, para mostrar a forças as mulheres que lutam, que são também a maioria na categoria de educadores.
Após a aprovação da continuidade da greve, os educadores seguiram em manifestação pela Av. João César para dialogar com a população sobre a importância de resistir a esses ataques e fortalecer a mobilização da educação, junto com os trabalhadores e a juventude da cidade.
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