Enquanto alguns dos frigoríficos denunciados na operação já iniciaram demissões em massa, a gigante JBS começa a dar mostras que também pode seguir o mesmo caminho.

A JBS afirmou nesta quinta-feira, 23, em nota, que suspendeu, por três dias, a produção de carne bovina em 33 unidades das 36 que a empresa mantém no País. Para próxima semana, a companhia irá operar em todas as suas unidades com uma redução de 35% da sua capacidade produtiva.

"Essas medidas visam ajustar a produção até que se tenha uma definição referente aos embargos impostos pelos países importadores da carne brasileira. A JBS ressalta que está empenhada na manutenção do emprego dos seus 125 mil colaboradores em todo o Brasil", destacou.

Essa promessa constando desse modo já é um quase anúncio de demissões em massa. As respostas do governo Temer blindando as empresas, e por outro lado do judiciário que por anos não agiu apesar das provas mostra como nenhum deles se preocupa com a qualidade e saúde do que vem à mesa dos trabalhadores nem com os empregos dos trabalhadores. Isso só pode garantido com a estatização de toda a cadeia de produção de alimentos e controle da produção pelos seus trabalhadores, acabando com a relação bárbara com a natureza, terríveis condições de trabalho, e garantindo a segurança e qualidade do que é produzido bem como que os vastos recursos das exportações de carnes sirvam não para os donos da JBS, BRF e outras mas as necessidades de saúde, educação, aposentadoria de toda a população.