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MBL APOIA A REFORMA DA PREVIDENCIA
MBL surta com a paralisação de trabalhadores e esbraveja pelo fim da Previdência
Guilherme de Almeida Soares
São Paulo
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Certamente hoje é um dia difícil para o Movimento Brasil Livre. Em sua página na internet, o movimento fez questão de atacar de forma desesperada, o dia de paralisação contra a reforma da previdência que está tendo um enorme apoio popular. São inúmeras postando dizendo que a greve atrapalha o ’’povo a trabalhar’’, esquecendo que o próprio ’’povo’’ de quem eles tanto falam estão a favor da paralisação de hoje, pois sabem que os trabalhadores que paralisaram estão defendendo um direito da maioria da população. Além disso, o MBL teve a capacidade de dizer que a greve está sendo feita por "alguns sindicalistas", escondendo que eles mesmos alertaram o Temer que a reforma da previdência é impopular

Apesar destas postagens contrária ao dia de paralisação de hoje, o movimento foi questionado até pelo os seus apoiadores. Para tentar se localizar frente aos seus apoiadores, o Movimento Brasil Livre disse que não apoia a reforma da previdência feita pelo governo, mas sim uma nova reforma da previdência que de acordo com o movimento é mais ’’inclusiva’’ e ’’coerente’’.

No video feito pelo lider do movimento, Kim Kataguiri, ele afirma que o sistema previdênciario é ’’insustentável’’, ’’irracional’’ e sustenta uma ’’elite rica do funcionalismo público’’, o mesmo argumento que é utilizado pelo o governo do Temer para atacar a reforma da previdência. Kim afirma também que com o dinheiro do ’’rombo da previdência’’ seria possível criar 5 mil hospitais com o mais moderno equipamento, mas não conta que o governo congelou o teto do orçamento publico e esta medida foi apoiada pelo próprio MBL.

A ’’elite rica do funcionalismo público’’ que Kim Kataguiri tanto critica são os trabalhadores do setor público, que estão longe de pertencerem a uma ’’elite’’. Para o Movimento Brasil Livre, o problema está nos benefícios que estes trabalhadores. Como já afirmamos anteriormente, o MBL sabe que a reforma da previdência é impopular e por isso procura jogar trabalhador contra trabalhador.

A grande questão é onde que o Movimento Brasil Livre tirou que hoje existe uma ’’elite do funcionalismo público?’’, assim como temos que questionar onde que Kataguiri tirou que não podemos taxar a grande fortuna das grandes empresas para resolver o problema da questão previdenciária? O Lider do MBL chega ao cúmulo de defender que as grandes empresas tenham insenção previdenciária, se não teríamos demissões.

Kim e Fernando Holiday defendem que o trabalhador trabalhe até 65 anos de idade, assim como defende Michel Temer.

Além de atacar o funcionalismo público, o MBL com os seus falsos discursos de liberdade para o trabalhador e de que tem que combater o ’’Estado corrupto’’, o movimento liderado por Kim defende que a previdência de milhares de trabalhadores estejam na mão do setor privado. Ou seja, defende que o seu direito a ter uma vida digna após trabalhar duro a anos seja transformado numa mercadoria.

O dia de paralisação dos trabalhadores contra a reforma da previdência mostrou um pouco para todos quem é a direita e o que ela defende. O 15m, dia que a direita tremeu na base foi uma importante demonstração de força dos trabalhdores e por isso, mas a luta não pode ficar somente em paralisação em dias parciais. Que as centrais sindicais coloquem em pé um plano de luta para construir a greve geral para barrar os ataques de Temer.

 
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