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15M - PARANÁ
Curitiba: na terra de Moro, trabalhadores param a cidade contra reforma da Previdência
Redação

Na cidade sede da Lava Jato e de Sergio Moro, - patrocinadores do golpe institucional que levou Temer à presidência para tentar acabar com direitos históricos dos trabalhadores como a aposentadoria -, as ruas amanheceram muito diferentes hoje. Não há transporte, as escolas estavam fechadas, e a coleta de lixo foi interrompida. São os trabalhadores que pararam para lutar em defesa dos seus direitos, contra o pacote de ataques que incluem a reforma trabalhista e da previdência, e colocando Curitiba como uma das capitais mais expressivas nas mobilizações de hoje.

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A adesão dos trabalhadores dos transportes, garis e da Educação é bastante expressiva, e não pode ser escondida sequer pela cobertura dos grandes meios, que são obrigados a noticiá-la. As manifestações devem seguir durante o dia todo. Além desses setores, ainda há metalúrgicos, e trabalhadores da Saúde, em frente à Assembleia Legislativa de Curitiba protestando contra a reforma da Previdência.
O terminal que liga Curitiba a São José dos Pinhais mostra paralisação total, enquanto a coleta de lixo deve ficar paralisada até o dia 17. Na empresa Nossa Senhora do Carmo os portões de entrada e saída de ônibus estão fechados. Um dos acessos foi bloqueado com ônibus. Ronaldo Henrique Dias, representante do Sindimoc, diz que as 29 empresas de transporte que operam em Curitiba e região metropolitana estão paradas

Na Educação estima-se que há cerca de 80% de adesão, e caravanas com professores estão chegando à Praça Santos Andrade, com ônibus trazem professores de cidades como Paranavaí, Cascavel, Francisco Beltrão e Maringá. Os professores da rede municipal iniciaram uma greve hoje que deve seguir por tempo indeterminado. Há a estimativa de que nessa rede cerca de 130 escolas já estejam paralisadas.

Essa importante demonstração de disposição de luta dos diversos setores paralisados no Paraná, com destaque para Curitiba, mostra que é possível barrar os ataques e ir por mais. Para isso é importante que essa paralisação sirva para que desde as bases seja debatido um verdadeiro plano de lutas, articulando a unidade de todos os setores, para que Curitiba deixe de ser o centro da república golpista de Sergio Moro, e passe a ser novamente um polo irradiador dessa luta, retomando e aprofundando o exemplo dos professores do Paraná em sua heroica greve de 2015.

 
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