Na próxima quinta serão leiloadas concessões para operar os aeroportos de Salvador (BA), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS) e Florianópolis (SC), sem a participação da Infraero e das construtoras nacionais que estão sendo investigadas pela Lava Jato, o protagonismo do leilão estará com as empresas estrangeiras, mostrando como a operação está também a serviço dos interesses do capital internacional, ainda que as construtoras lucraram milhões com as obras e concessões durante os eventos como a copa e olimpíadas, que serviu para encher de dinheiro os bolsos dos políticos por meio da corrupção.

Dentre as empresas estão as espanholas AviAlliance, Aena e OHL, a suíça Zurich, a argentina Corporación América, a alemã Fraport e a francesa Vinci. Do lado brasileiro, empresas como Pátria e Vinci Partners, a empresa de infraestrutura CCR e algumas construtoras, como a CR Almeida.

De acordo com o edital de licitação, os quatro aeroportos vão exigir investimentos de R$ 6,61 bilhões durante o período de concessão. No mínimo, o governo federal, pode arrecadar cerca de R$ 750 milhões.