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Bloco do Pão e Rosas treme tudo em SP no 8M
Pão e Rosas
@Pao_e_Rosas
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O dia Internacional das Mulheres na última quarta-feira foi um dia histórico. Há cem anos da Revolução Russa milhares de mulheres no mundo inteiro saíram às ruas dizendo "Chega de mulheres mortas pelo machismo!", sendo convocado uma paralisação internacional neste dia. No Brasil não foi diferente, mais de 50 cidades no país inteiro tiveram manifestações que colocaram as mulheres na rua lutando pelos seus direitos.

No início do dia, na USP, o Pão e Rosas esteve junto à centenas de mulheres, incluindo professoras, trabalhadoras e estudantes, realizam paralisação de suas atividades e uma manifestação e fecham a Rua Alvarenga. Também pela manhã o Pão e Rosas e Juventude Faísca foram às fábricas panfletar para as operárias buscando debater a importância desse dia de luta das mulheres.

Diana Assunção na Paralisação de Mulheres no 8M

Em São Paulo ocorreram duas manifestações. A CUT e a CTB que se negaram desde o início a unificar a paralisação chamada pela CNTE (Conf. Nacional dos Trabalhadores em Educação) com a luta pelos direitos das mulheres, chamaram uma manifestação na Av. Paulista, buscando separar a luta dos professores da luta das mulheres, enquanto que a Marcha Mundial de Mulheres (dirigida pelo PT e PCdoB) convocaram a manifestação das mulheres na Praça da Sé.

Professora Maíra Machado no ato de professores que foi unificado com ato de mulheres

Nós do grupo de mulheres Pão e Rosas defendemos a unidade da luta por um 8 de março histórico, denunciando esta divisão em todos os locais de trabalho e estudos que estamos, como no Metrô de SP, nas escolas públicas do ABC, Zona Norte e Oeste de SP, na USP e em todos os fóruns do movimento de mulheres e de professores, buscando a unidade da luta da educação com as demandas das mulheres, que em muito se conflui, assim como travamos a batalha para que em nossos locais de trabalho e estudo houvesse paralisações, como no Metrô. Depois de muita luta política, ontem, o 8 de março unificou as duas manifestações, onde a massiva mobilização de mulheres que saiu da Sé se encontrou com as professoras em luta.

Nas manifestações da tarde o Pão e Rosas esteve presente nos dois atos. Na Av. Paulista esteve com uma forte delegação com dezenas de professoras pelos direitos das mulheres e por um ensino público e de qualidade à toda a juventude. Na Praça da Sé, o Pão e Rosas esteve com delegações de estudantes e trabalhadoras da USP em luta, metroviárias, bancárias, chegando a ter mais de 200 pessoas no seu bloco, com uma forte bateria que levava músicas contra o machismo e o capitalismo, contra o trabalho precário e a terceirização, pelo direito ao aborto legal, seguro e gratuito, em defesa da vida das mulheres negras, por um Estado laico, contra a repressão na USP e em defesa da educação, contra a homofobia, contra Temer golpista, e levantando o exemplo das mulheres russas, que há 100 anos atrás estavam na linha de frente da Revolução Russa lutando não somente pelo pão, mas também pelas rosas.

Ao final do ato, a professora Maíra Machado reivindicou a mobilização massiva das mulheres internacionalmente e fez um chamado à todas presentes sobre a importância de construir o Pão e Rosas como uma organização de mulheres que coloca a necessidade de se ligar aos trabalhadores no Brasil e no mundo todo pelo fim da opressão e exploração do capitalismo. No mesmo encerramento do bloco, Patrícia Galvão, diretora do Sintusp e da Secretaria de Mulheres, chamou todos à se solidarizarem com a importante luta que estão travando na USP atualmente contra a "PEC do fim da USP", denunciando a brutal repressão feita a mando do Reitor Zago e o governador Alckmin no último dia 7, onde querem aplicar cortes na Universidade demitindo milhares de trabalhadores, fechando creches, acabando com o Hospital Universitário, e precarizando ainda mais o ensino público. Por fim, Flávia da Juventude Faísca, colocou sobre a importância da luta da mulher jovem em luta pelos seus direitos, contra a reforma da previdência que ataca bastante as mulheres e a luta pelo direito ao próprio corpo.

 
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