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II CONGRESSO DA CONLUTAS
Importante mesa de lutas operárias ocorre esvaziada ao final do Congresso
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A valiosa experiência da greve dos professores do Paraná, e das demais categorias representadas na mesa sobre movimento operário no II Congresso da Conlutas, ficou para o terceiro dia dos debates para ser ouvida por poucos.

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Atualizado, 09/06 às 12h36

A valiosa experiência da greve dos professores do Paraná, e das demais categorias representadas na mesa sobre movimento operário no II Congresso da Conlutas, ficou para o terceiro dia dos debates para ser ouvida por poucos. Realizada depois de uma longa jornada de debates, às 20h da noite, a mesa contava com Bruno, gari demitido da Comlurb e da CST-PSOL; Bruno, demitido do metrô-SP; Afonso, rodoviário de Porto Alegre; Rodrigo, professor do Paraná e militante do PSTU; Gil e Alexandre, trabalhadores do Comperj no RJ e Barreto, rodoviário de porto alegre e militante do MES-PSOL.

Bruno iniciou sua intervenção dizendo “essa é uma mesa muito importante do Congresso, e é uma pena que no plenário haja tão pouca gente para ouvi-la”.

Os profissionais da educação do Paraná e de SP, os trabalhadores da Comlurb que participaram da histórica greve dos garis do RJ em 2014; do Comperj, trabalhadores dos correios e metalúrgicos que no início do ano se enfrentaram com os ataques patronais na indústria, não estiveram presentes na mesa de abertura do Congresso para expressar para o maior número de pessoas o que há de mais avançado neste período de recomposição da luta dos assalariados no Brasil.

A luta dos metroviários, e em especial dos demitidos pela greve de 2014, também foi lembrada. A filmagem da truculência policial contra os metroviários em greve foi transmitida, e os demitidos políticos dessa greve foram homenageados com a palavra de ordem “readmite já, metroviário demitido por lutar”.

Rodrigo Tomasini, professor do Paraná e militante do PSTU, fez um relato sobre a importante greve que está ocorrendo lá. Contou como Beto Richa tentou dobrar os educadores com a repressão, e a magnitude da luta dos educadores paranaenses.

Chamou a atenção também que as únicas mulheres presentes na mesa eram as mediadoras do debate. As mulheres trabalhadoras, que protagonizaram distintas lutas no país como as trabalhadoras da educação, não estiveram representadas na mesa. Inclusive, as professoras e professores da rede estadual paulista que estão em greve há 85 dias não estiveram na mesa.

Assim, o Congresso não privilegiou um debate que deveria ser o mais central dentre todos, pois demonstra o que há de mais progressista nestes últimos dois anos, de ascensão das lutas dos assalariados, expressão da crise do PT. Os processos vivos da luta de classes têm de constituir o centro do Congresso da Conlutas.

Se esta mesa tivesse acontecido no início, o Congresso poderia ter se inspirado nestes processos.

 
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