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FORA TROPAS DO RIO!
Marinha faz primeira vítima em suposto tiroteio na AV. Brasil
Redação Rio de Janeiro

Em suposto tiroteio no Rio de Janeiro, na AV. Brasil, na região portuária em frente ao Into, ocupação militar já fez sua primeira vítima.

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Há relatos de intenso tiroteio, no entanto não há como confirmar a relação desse tiroteio com o assassinato uma vez que a marinha impediu a chegada da imprensa. Na região portuária em frente ao Into, a marinha já fez sua primeira vítima. As informações sobre o ocorrido não são definitivas, porque a imprensa foi impedida de acessar a região, o que há são relatos de testemunhas.

Segundo o relatado, houve um tiroteio com o que seriam suspeitos de assaltar uma moto. Um homem foi morto após uma intensa troca de tiros com os fuzileiros navais
O confronto aconteceu no dia em que 9 mil militares começaram a garantir a repressão na Capital e da Região Metropolitana baseado na Garantia da Lei e da Ordem (GLO). O planejamento inicial prevê a permanência das tropas federais até o dia 22 de fevereiro, data em que o reforço do patrulhamento vai ser reavaliado.

Os 9 mil homens enviados por Temer à pedido de Pezão já se posicionam para substituir a polícia na repressão às favelas e no policiamento das orlas do Rio, com o intuito de liberar a PM para reprimir os servidores que protestam contra a privatização da CEDAE e o pacote de ataques de Temer e Pezão. Os homens do exército atuarão na Transolímpica (Zona Oeste), na Avenida Brasil, em Deodoro, Niterói e São Gonçalo. Já os fuzileiros navais da Marinha atuarão nas orlas, cobrindo a área do Leblon à Marinha da Glória.

Sob a falsa justificativa de prevenir que não ocorresse algo como a reacionária greve de policiais do Espírito Santo, se baseando no medo inflingido na população pela imprensa burguesa, a vinda do exército nada tem a ver com a segurança pública. Como experimentado nos últimos 10 anos o exército foi convocado 67 vezes por governos locais em sua maioria para enfrentar protestos e para a repressão nas favelas.

Tal foram durante a Copa do Mundo em 2014, os Leilões do Petróleo do campo de Libra em 2013, para impedir a liberdade de manifestação como o é agora com os servidores, estando o Rio entre os estados que mais convocaram o exército às ruas. A mesma GLO que também garantiu a presença do exército na invasão de favelas para implantar a UPP entre 2010 e 2012 na “Operação Arcanjo”.

É, portanto, é uma medida reacionária, que não visa garantir a segurança da população de forma nenhuma, mas de um ataque contra essa, tanto quando foi com a ocupação militar das favelas, quanto é da garantia da repressão aos servidores que protestam contra a privatização da CEDAE e todo o pacote de ataques de Pezão e Temer. O governo quer transferir a crise para os trabalhadores e o povo pobre, e por isso militariza toda a cidade para garantir que seu pacote passe à base de bombas e balas de borracha. A militarização do Rio de Janeiro, bem como a repressão aos trabalhadores e jovens que se mobilizam contra o pacote de Pezão e Temer, devem ser denunciadas e repudiadas.

Fora tropas do Rio, não à militarização da cidade!

Leia mais: Rio de Janeiro mostra o caminho pra derrotar os ataques de Temer

 
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