O novo prefeito da capital catarinense, Gean Loureiro (PMDB), promete por em prática um pacote de ajustes intitulado "Floripa Responsável", que conta com 40 medidas aprovadas no dia 11. Entre elas estão extinção de secretarias, cortes nos salários do funcionalismo e possível privatização de grande parte dos serviços públicos. Ao mesmo tempo em que releva o 1,5 bilhão que empresários devem por sonegação e os gastos que ultrapassam os 50 milhões de reais com as parcerias público-privadas.
Os vereadores Afrânio Boppré (PSOL), Renato Geske (PSOL), Marquito (PSOL), Marcelo da Intendência (PP), Pedrão (PP) e Lino Peres (PT), que votaram contra o pacote, prometeram acionar o Ministério Público de Santa Catarina pedindo sua revogação.
Em resposta os trabalhadores, que já estavam em estado de greve pelo atraso dos salários, decidiram em assembleia com cerca de 5 mil pessoas, segundo o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (SINTRASEM), entrar em greve por tempo indeterminado.
Gean Loureiro respondeu em nota da Prefeitura que considera "lamentável a atitude do sindicato", que a greve é ilegal e que entrará na justiça contra o SINTRASEM.
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