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MÉXICO
9 dias de protesto contra o ‘Gasolinazo’ e o descontentamento que não cessa
La Izquierda Diario - México

Hoje se completam 9 dias desde que começaram as manifestações contra a alta no preço da gasolina. Marchas, comícios, assembleias, bloqueios, são algumas das mostras do profundo descontentamento que tem abalado o país nos primeiros dias de 2017 que se perfila para ser um de grandes e importantes movimentos para a luta de classes em nosso país.

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Com uma grande jornada de mobilizações em todo o país, se coroava o sábado passado, a primeira semana de mobilizações ininterruptas contra o ‘gasolinazo’.

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O governo de Enrique Peña Nieto tem se mostrado impotente frente a onda de descontentamento, enquanto partidos como o PAN e o PRD, hipocritamente tem tentado capitalizar o mal-estar social, com vistas em 2018, convocando a “tomar medidas”, ao mesmo que que incitam e orquestram a repressão contra os setores que já não acreditam em saídas que oferecem as instituições.

Acapulco, Chilpancingo e Cuernavaca são cidades onde se registraram protestos no dia de ontem, assim mesmo, se realizou mais uma mobilização na Cidade do México, assim como liberação de pedágios.

Em Nogales, Sonora, se realizou um bloqueio no trilho do trem da linha internacional entre Sonora e o Arizona, que foi desfeito pela Polícia Federal por meio da força. Segundo o que se pode constatar nos vídeos que circulam na internet, a Polícia havia disparado repetidas vezes armas de fogo calibre 40 e 9 milímetros contra os manifestantes, como se pôde notar pelos restos de munição recolhidos no local. Segundo ainda o que informou o seminário Processo, também encontraram resquícios de munição de uma arma de grande porte R15, assim como de escopeta.

Enquanto personalidades como José Antonio Meade, Ministro da Fazenda e Crédito Público, saem assegurando que o aumento da gasolina não implicaria no aumento do transporte público, a realidade é outra e nas redes sociais já começam as denúncias de que a passagem mínima no Estado do México passará de 8 pesos para 10 pesos. Assim mesmo, a Associação Mexicana de Secretários do Desenvolvimento Agropecuário, por meio de seu presidente, Héctor Padilla Gutiérrez, declarou que o próximo item que sofrerá aumento será o custo dos alimentos da cesta básica.

 
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