Nenhuma manifestação de solidariedade às famílias, nem preocupação com a crise do sistema penitenciário onde pessoas amargam em condições desumanas, sendo 40% sem julgamento.
Temer foi rápido para fazer mudanças nos direitos trabalhistas que vão precarizar as relações de trabalho numa escala sem precedentes. Ou seja, vai aumentar a rotatividade nos empregos com o fim da obrigatoriedade de multas por demissões. Vai retirar os direitos garantidos pela Constituição, com a permissão de que os acordos entre sindicato e patrão valham mais do que a lei, pois é certo que quem tem seu sustento em risco negocia em condição desvantajosa. Apenas para citar duas mudanças entre outras que são agravadas pelo desemprego de 12 milhões de pessoas, sendo que entre os jovens de 18 a 24 anos atinge 30%.
Combina-se a tal situação, de desemprego e trabalho precário, a reforma do ensino médio e todo o desmonte da educação pública, mais a política repressiva do Estado às drogas e está feito o não futuro da juventude.
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