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AUMENTO DA CESTA BÁSICA
De acordo com o DIEESE, o custo da cesta básica aumentou em 2016
Redação

De acordo com o Estadão, o custo da cesta básica, medido pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Socioeconômico (DIEESE), aumentou em todas as capitais brasileiras em 2016. A maior alta foi em Rio Branco com 23,62%, seguindo de Maceió com 20,69% e Belém. Os lugares que tiveram aumentos menores foram Recife com 4,23%, Curitiba com 4,61 e São Paulo com 4,96%.

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O valor da cesta abaixou em 25 cidades e subiu em duas no período de novembro e dezembro. Em Aracaju com -5,11%, Campo Grande -4,16% e São Luís foram os lugares que tiveram quedas mais expressivas. As altas foram registradas em Manus com 0,22% e Rio Branco 0,97%. O maior custo do conjunto de bens alimentícios básico foi registrado em Porto Alegre (R$ 459,02) e o menor em Recife (R$ 347,96).

Levando em conta na cesta mais cara e também a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE e afirma que o salário mínimo para uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 3.856,23.

O tempo de trabalho necessário para adquirir os produtos da cesta básica em dezembro foi de 98 horas e 59 minutos. O trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em dezembro 48,90% da renda para adquirir estes produtos.

Entre os produtos que compõem a cesta básica, a maioria subiu em 2016. Nas maiores altas, o leite avançou 63,53% em João Pessoa, o feijão carioquinha disparou 133,48% em Maceió, o arroz ficou 49,07% mais caro em Boa Vista, o café saltou 45,35% em Maceió, o preço do açúcar cresceu 53,51% em Boa Vista e o óleo de soja aumentou 24,86% em Rio Branco.

Enquanto Temer ataca profundamente os trabalhadores, os patrões continuam demitindo os trabalhadores e grande maioria dos trabalhadores ganham menos de um salário minimo estabelecido pelo DIEESE, os preços de alimentos essenciais para a vida humana aumentam descaradamente. Isto mostra que o significado do discurso do governo de ’’apertar os cintos’’, na verdade é um eufemismo pra dizer que a carestia de vida pro trabalhador vai aumentar.

No país de Temer é assim, enquanto os trabalhadores sofrem com o aumento de preço dos alimentos, o salário do judiciário sobe, as regalias e privilégios dos políticos e funcionários de alto escalão são escancarados e os bilionários continuam enriquecendo.

 
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