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SANTO ANDRÉ
Jovens tomam as ruas contra o aumento do transporte em Santo André
Taciana Garcia

Nesta terça-feira (03/01) ocorreu o primeiro ato contra o aumento das tarifas na cidade de Santo André.

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O ato que contou a participação de aproximadamente 150 pessoas teve inicio na estação Prefeito Celso Daniel e marchou até a prefeitura, passando por ruas do centro e voltando depois pra estação.

O aumento da passagem em Santo Andre foi de 10,52%, um valor acima da inflação, e passou de R$ 3,80 para R$ 4,20. Sendo aprovado pela prefeitura no último dia 29, ainda sob a gestão petista de Carlos Grana. “O valor que não dialoga nem de longe com a realidade da classe trabalhadora que sofre com atrasos de pagamentos e com o custo de vida cada vez mais alto” comentou Kevin Nascimento que estava na manifestação.

Diferenças entre manifestantes na luta contra o aumento do transporte

Apesar de diversas organizações comporem o ato juntos contra o aumento da passagem, era possível identificar diferenças dos manifestantes. A juventude Faísca levou uma faixa escrita “Não ao aumento! Estatização dos transportes sob controle dos trabalhadores e usuários”, o que foi explicado pelo estudante Rafael Magrão que também relembrou a trajetória do PT na prefeitura que deixa agora a Fundação Santo André com uma dívida milionária e mais este presente de fim de ano: o aumento das tarifas do transporte.

Já outros setores que compunham o ato, como a UJS (União da Juventude Socialista) ligada ao PCdoB não responsabilizou seu histórico aliado pela aumento das passagens e insistiam em apenas expressar oposição ao PSDB.

O bloco da Faísca mostrou sua força, composto por alunos do CLAC (Centro Livre de Artes Cênicas), da FAPSS (Faculdade Paulista de Serviço Social), da Fundação Santo André, secundaristas e jovens trabalhadores com bandeiras anticapitalistas e de enfrentamento com a polícia que esteve presente pra “manter a ordem” e logo no começo do ato já mostrou seu caráter repressor usando sprays de pimenta na tentativa de dispersar os manifestantes, mas nem a forte chuva no trajeto dispersou o ato.

“Seguir nossa organização para lutar contra o aumento e por todos nossos direitos”

Após o ato a Juventude Faísca fez um chamado para reunir na Concha Acústica para apresentar suas idéias e também debater o balanço da manifestação. Virginia Guitzel da Faísca contou ao Esquerda Diário que “viemos a este ato para dizer não ao aumento do transporte e que queremos nosso direito a cidade. Mas poder conversar depois com os ativistas sobre qual é a estratégia necessária para responder aos ataques ainda mais profundos que o governo golpista do Temer quer nos impor é fundamental. Nós que somos uma geração marcada pelas jornadas de Junho de 2013, sabemos que não se trata de 40 ou quantos centavos for... Queremos uma nova sociedade sem lucro, sem exploração, sem opressão...Sem capitalismo. É pra isso que nos organizamos e agora estamos debatendo um manifesto para organizar centenas de jovens em todo o país para se enfrentar com os capitalistas”.

 
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