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CRISE NO RIO
Enquanto políticos fazem jantares de luxo, Servidores do Rio fazem fila por cesta básica no Natal
Jean Barroso
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Foto: G1

Na imagem, servidores fazem fila para na porta do Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais do Rio. Isto porque o MUSPE coletou cerca de 5 toneladas de alimentos, distribuindo em cestas básicas para os servidores do Rio que ficaram sem receber o salário de novembro. Uma situação ultrajante que Pezão e Temer faz com que os servidores do Rio passem em nome de pagar as parcelas dívida pública e o endividamento do estado com obras superfaturadas das gestões Cabral e Pezão.

Exceto os políticos e magistrados, os policiais e os professores da ativa, nenhum servidor recebeu o salário de novembro, que viria já parcelado até janeiro antes do Tesouro Nacional fazer novo bloqueio das contas do estado. 23 e 29 seriam os dias que cairia um pagamento de R$ 370,00 e R$ 270,00, respectivamente, valor que sequer dá para pagar um aluguel. Pezão, depois de pagar os altos salários dos políticos da ALERJ, dos magistrados e alto escalão do governo, decidiu pagar as policias, suas fieis protetoras que garantem que a “ordem” seja respeitada sob a base de cassetetes e bombas de gás para que os políticos do estado possam aprovar seus pacotes de ataques à classe trabalhadora.

Já os professores da ativa receberam seu salário e tem a promessa de receber o 13º no dia 28 porque o governo está utilizando o dinheiro do FUNDEB para os pagamentos. Enquanto que aposentados e pensionistas da educação nada receberam, e não se sabe até quando este tapa-buraco do governo continuará existindo para os servidores da ativa. Os servidores da FAETEC, legitimamente, questionam porque também não recebem o pagamento através do mesmo fundo, que é Federal, destinado ao desenvolvimento da educação básica.

A realidade dos Servidores do Rio hoje é o lado B dos jantares de luxo aonde estes políticos fazem seus acordos espúrios e trocas de favores para aplicarem seus ataques contra nós. Lembremos das “ceia” luxuosa celebrada por Temer ou pela do coquetel da Câmara dos Deputados ao som das bombas durante a aprovação da PEC 241, outro ataque ao serviço público em escala nacional.

Pezão não paga os salários, pois, ele e Cabral endividaram o estado com isenções fiscais bilionárias, e Cabral mais ainda com obras superfaturadas, sem pudor de exibir aos trabalhadores cariocas as jóias que comprou ilegalmente das mesmas empresas receberam isenção. Este é apenas um dos casos que conhecemos, dos muitos que não virão à tona, acobertados por esta justiça comprometida em salvar os grandes esquemas dos capitalistas.

Leia mais: Servidores do Rio sem receber: Pezão e Temer são os culpados!

Temer e o Tesouro Nacional arrestam as contas do estado com mão de ferro, porque querem garantir o pagamento da dívida pública através das parcelas que o estado deve à União. Uma dívida que só serve para alimentar os banqueiros que vivem de enriquecer dos seus juros às custas dos direitos dos trabalhadores. Temer e a União fazem chantagem com o refinanciamento da dívida do estado do RJ, exigindo que os trabalhadores aceitem o pacote de ataques que Picciani não conseguiu passar na ALERJ. Estão todos muito unidos contra os servidores do Rio.
Os sindicatos já convocam manifestação no Palácio da Guanabara nesta sexta, mas é preciso que os sindicatos cessem sua paralisia, procurando superar as meras medidas paliativas para dar uma resposta dos trabalhadores para a crise do estado que passa pela mobilização dos trabalhadores, com assembléias de base e coordenação entre as categorias, contra o plano destes políticos que vivem como marajás enquanto os trabalhadores nem sabe se terão ceia este ano.

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Para derrotar a chantagem de Temer e Pezão junto com todos seus ataques é preciso lutar pelo não pagamento da Dívida Pública. Contra a reacionária Lei de Responsabilidade Fiscal que é uma verdadeira ditadura dos bancos auxiliada pelos seus representantes no Legislativo, Executivo e Judiciário, devemos lutar para impor uma constituinte livre e soberana aonde os trabalhadores é que decidam sobre o orçamento da União, estatizando os bancos para que meia dúzia de grandes banqueiros parem de controlar a economia do país, e investindo em serviços públicos de qualidade para o povo. E que aproveitemos para

 
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