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CRISE POLÍTICA
FHC nega especulações de candidatura para 2018
Redação

O nome do ex-presidente pelo PSDB tem se tornado cada vez mais frequente nos bastidores de Brasília para o caso de futuras eleições.

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Em entrevista ao jornal Estado nesta sexta-feira (9), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso desmentiu boatos sobre sua candidatura ao Planalto em 2018. “Acho que essa hipótese foi levantada e que ela não é boa para o Brasil”, afirma.

Com o aumento da instabilidade do governo Temer e a busca por saídas que possam estabilizar o regime, o nome do sociólogo, membro do PSDB, tem se tornado cada vez mais frequente nos bastidores de Brasília para o caso de futuras eleições. FHC foi presidente por dois mandatos consecutivos, de 1995 a 2002, sendo sucedido por Lula.

Segundo FHC, a gestão de Temer é uma “pinguela” (ponte improvisada com madeira e muito frágil) com caráter provisório até às eleições de 2018, em sua analogia continua “se a pinguela quebrar, será pior”.

Várias alternativas vêm sendo cogitadas para a estabilização da crise política no país, com a possibilidade de afastamento de Temer do governo pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mediante impugnação de chapa, a hipótese de eleições gerais antes mesmo de 2018 começa a parecer viável para os caciques da política burguesa.

Se referindo a decisão do Supremo Tribunal Federal de manter Renan Calheiros (PMDB-AL) na presidência do Senado contra a vontade das ruas, FHC afirmou: “A rua é importante, mas também tem a lei, tem a institucionalidade, o longo prazo. Num momento de ânimos acirrados como nós estamos, as pessoas não pensam”, prezando pelas leis que beneficiam os afortunados do país.

Com o aprofundamento da crise política no país, os cabeças dos partidos tradicionais centram esforços em buscar saídas para que grandes empresários não percam espaço no cenário nacional e tenham seus nomes intactos. Aliada a este objetivo procuram uma forma de manter o status de representantes da elite no Planalto, assim a possibilidade de eleições gerais passa a ser mencionada como forma de estabilização do regime capitalista. Como contraponto a saída dos grandes empresários e oligarcas do país a reformulação da constituição do Brasil, imposta pela força da mobilização dos trabalhadores, juventude e população, pode colocar contra a parede os políticos e os donos de grandes fortunas.

 
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