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DESEMPREGO
Dados da PNAD do IBGE: O desemprego tem cara de mulher, jovem e negra
Redação
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De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o desemprego continuou atingindo mais as mulheres do que os homens em 2015. De acordo com a pesquisa divulgada a taxa de desemprego das mulheres atingiu 11,7%, enquanto a dos homens foi de 7,9%.

Esses dados do IBGE levam em consideração a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) e seguramente se agravaram muito durante o ano de 2016, mostrando como quem primeiro sofre as consequências da crise capitalista são as mulheres, sobretudo as mais jovens e negras.

Cerca de 53,6% do total de 10 milhões de desempregados no ano passado são mulheres. De acordo com o próprio estudo, o percentual ficou acima da participação das mulheres na população total brasileira, que é de 51,5%.

Os negros na pesquisa também tem uma desproporção entre os desempregados, segundo os dados 54% da população se declarou negra ou parda, já entre os desempregados esse número cresce para 60,4%.

Outra faceta do desemprego mostrada na PNAD é que 33,4% dos desempregados são jovens entre 18 e 24 anos. Nesta faixa etária os desempregados são 21,3% da população, um salto de mais de 6% de 2014 a 2015.

Em resumo, em meio ao aumento do desemprego que atinge todos os trabalhadores ele tem especialmente cara de mulher, jovem e negra.

 
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