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PARALISAÇÃO NACIONAL 29M
Paralisação Nacional do Dia 29: os Bancários precisam participar. Assembleia já!
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Reproduzimos material do movimento Nossa Classe em bancários, que como parte da frente de oposição Avante Bancários, vem dando um grande combate para levar adiante as medidas de mobilização contra os ajustes. O Sindicato dos Bancários de São Paulo, apesar de apoiar a convocação das centrais, não está tomando nenhuma medida para paralisar no dia 29.

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Contra o PL da terceirização e o ajuste fiscal, construir a paralisação do dia 29

O Brasil hoje já está imerso na crise mundial e, como resposta, vemos o governo Dilma, do PT, apertar cada vez mais as condições de vida dos trabalhadores por meio de seu pacote de ajustes fiscais, pavimentando caminhos para ataques como o PL 4330 da terceirização, que libera a terceirização da atividade-fim em todos os setores, bem como endossando direta e abertamente, por meio da aprovação de sua bancada no congresso aos ataques que são as MPs 664 e 665 aos direitos dos trabalhadores em relação ao seguro-desemprego, abono salarial do PIS e pensões previdenciárias.

E em meio à falsa polarização criada entre PT, PSDB e PMDB, a verdade é que esses partidos estão de braços dados no projeto de garantir os lucros dos grandes empresários. Seja por meio de privatizações que, no caso da Sabesp, ameaça deixar sem água o maior centro urbano do país, seja por meio das terceirizações que só cresceram ano a ano desde FHC e que deram um salto de 4 para cerca de 12 milhões de trabalhadores terceirizados nos governos Lula e Dilma. E, como se não bastasse, ainda em meio aos escândalos de corrupção, seja na Petrobrás ou no Metrô de São Paulo, desviam milhões de reais para seus próprios bolsos e os de seus aliados nas grandes empreiteiras.

Neste contexto, as principais centrais sindicais do país, como a CUT e a CTB, que deveriam ser instrumentos dos trabalhadores contra os ataques e o ajuste fiscal, tem feito malabarismos para responder à pressão das bases, convocando medidas parciais de luta que não mobilizam efetivamente os trabalhadores, ao mesmo tempo em que seguem preservando o governo do PT e defendendo medidas para regulamentar a terceirização que já existe, em vez de combatê-la. Isso sem falar na Força Sindical, que foi ainda mais longe, defendendo abertamente a terceirização em todas as atividades.

Em vários lugares do país, os professores tem dado exemplo na luta contra os ajustes que também tem sido implementados pelos governos estaduais. Os professores fortaleceram suas greves: no Paraná, como resposta à repressão e à truculência da polícia militar e do governador Beto Richa (PSDB), que transformou a praça da ALEP num verdadeiro campo de guerra; em São Paulo como resposta à intransigência do governo Alckmin (também PSDB) que cortou o ponto e o salário dos professores. Os metalúrgicos das principais montadoras como a Volks e a Mercedez no ABC também, desde o começo do ano, tem sido outro importante exemplo de luta contra os ajustes e as demissões, enfrentando as direções de seu sindicato e paralisando a produção até a reintegração dos trabalhadores demitidos.

No último 15 de abril, chamado como um dia nacional de paralisações pelas principais centrais sindicais (CUT e CTB) contra o PL 4330, o sindicato dos bancários de São Paulo, um dos principais da CUT, sequer convocou uma assembleia para que os bancários pudessem decidir sobre a paralisação. Porém, os trabalhadores podem e devem se organizar para mudar os pesos nessa balança. Um pequeno exemplo disso foram os trabalhadores das duas principais agências da Caixa no centro de São Paulo (Sé e Sete de Abril), que confiaram em suas próprias forças e, mesmo diante do total e completo sumiço do sindicato e APCEF, decidiram em reuniões de unidade retardar a abertura dessas agências no dia 15.

Está na ordem do dia fazer do 29 de maio uma verdadeira demonstração de força dos trabalhadores para conseguir barrar esses ataques. É fundamental unificarmos com a luta dos professores, metalúrgicos, petroleiros, Correios, efetivos e terceirizados, mostrando o poder que tem a nossa classe. E exigir da direção do sindicato a convocação de uma assembleia para organizar a paralisação contra o PL 4330 e os ajustes.

 
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