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MESTRES OBSTINADOS | Repressão no Paraná gera solidariedade de educadores e trabalhadores pelo país

Reproduzimos aqui saudações e solidariedade aos professores em greve no Paraná, feitas por trabalhadores desde São Paulo.

quinta-feira 30 de abril de 2015 | 03:54

O Esquerda Diário vem realizando uma cobertura que conta com correspondentes professores, trabalhadores e estudantes em diversas cidades de São Paulo, Paraná e Minas Gerais. Nosso interesse é contribuir para informar, mas também organizar professores, jovens e militantes apoiadores destes "mestres obstinados" em lutar pela educação.

Acompanhe, organize-se em sua cidade, tire sua foto e participe as enviando para nós!

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#mestresobstinados

Simoni Ishibashi, militante do MRT

"Meu nome é Simoni Ishibashi, sou militante do MRT. Estamos em greve aqui em São Paulo, os professores da rede estadual. Queria dizer para os professores do Paraná, que estão hoje sofrendo uma brutal repressão por parte do governo de Beto Richa, que nós estamos com vocês e que nós vamos fazer de tudo pra que vocês saiam vitoriosos e essa repressão inadimissível tenha custos para o governo do PSDB aí no estado do Paraná. Eles estão investindo com tanta brutalidade contra vocês porque derrotar a greve do Paraná é uma derrota também para os professores de todo o país que se levantaram em defesa de uma educação pública, gratuita e de qualidade para todos. Nesse sentido, a sua luta é a nossa luta e nós estamos juntos aqui pelo triunfo de vocês."

Paulo Gabeira, diretor da Oposição Alternativa da APEOESP-SP

"Olá! Uma saudação aos professores e professoras em greve no paraná. Sou Paulo Gabeira, diretor da Oposição Alternativa da APEOESP-SP, dos professores em greve. Queremos aqui demonstrar a nossa solidariedade, o nosso apoio e a nossa força, pra que a gente possa, também, vocês conseguirem. Eu sei que aí vocês estão com problemas, uma truculência muito forte do Governo do Estado do Paraná, mas que a luta, a unidade da classe trabalhadora, dos trabalhadores, vai superar toda essa truculência de governos de estado de recorte neoliberal. Fica aqui a nossa saudação e a nossa palavra de ordem, que tem nos conduzido a nossa greve: NÃO TEM ARREGO!"

Marcela, professora da zona norte de São Paulo, militante da corrente Professores Pela Base e também do Movimento Revolucionário de Trabalhadores (MRT)

"Eu sou a Marcela, professora da zona norte de São Paulo, militante da corrente Professores Pela Base e também do Movimento Revolucionário de Trabalhadores (MRT). Estou aqui para prestar total solidariedade, mandar um recado para os professores do Paraná em solidariedade contra a repressão que o Beto Richa, o governador do Paraná, vem deflagrando contra os professores e mostrando que esse governo não pensa duas vezes antes de rasgar o acordo que foi feito na greve do começo do ano com os professores do Paraná. Ele rasgou esse acordo, mostrando que ele não tem respeito nenhum pela educação assim como os outros governos do PSDB. Aqui em São Paulo nós estamos em uma greve de mais de 45 dias, também contra um governo tucano, mostrando que é uma política realmente da burguesia e contra a educação pública, contra a classe trabalhadora. Não só os governos estaduais do PSDB, mas também o governo petista. O governo da dita "Pátria Educadora" da Dilma, que também ataca a educação em todos os seus âmbitos, em todas as suas esferas, cortando verbas da educação e não apoiando e não tendo nenhuma atitude de maior infra-estrutura pra educação. Privatizando a educação. O PNE é totalmente privatizador. Enfim, isso mostra como tanto quanto o PSDB quanto o PT estão juntos em uma política contra a educação, fazendo a educação pagar pela crise que eles geraram. Os trabalhadores pagando pela crise que eles mesmos geraram. E a gente está aqui dizendo que, tanto os professores do Paraná quanto do estado de São Paulo, e os professores de varios estados que estão em greve também em todo o Brasil, temos que unificar as nossas lutas pela educação. Também as universidades. E mostrar que os trabalhadores não vão deixar, que nós vamos barrar esses ataques porque nós queremos uma educação pública de qualidade. Vamos lutar por isso haja o que houver e vamos lutar contra a repressão aos lutadores."

Vinicius, professor da rede pública estadual do Estado de São Paulo

"Meu nome é Vinicius, eu sou professor da rede pública estadual do Estado de São Paulo. Professor em greve há 47 dias, participando do comando de greve dessa nossa luta pela melhoria da educação. Venho prestar meu total apoio e solidariedade a todos os professores do Paraná que estão sendo massacrados pela polícia militar. Que estão sofrendo represália grave por uma tentativa de luta justa e digna, que é a melhoria da qualidade da educação do estado do Paraná. Ficam aqui meus votos de apoio e de solidariedade de todos professores que estão em greve no Paraná."

Marcio Hasegava, metroviário em São Paulo

"Oi! Meu nome é Marcio Hasegava. Eu sou metroviário aqui em São Paulo. Estamos aqui juntos na greve dos professores, dando um apoio. Estou falando aqui para manifestar meu repúdio a violência que os professores do Paraná estão passando. As fotos são muito evidentes, violência completamente desproporcional de um governo extremamente opressor. Vai dar tudo certo, estamos juntos!"




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