Uma nova etapa do capitalismo internacional?

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Ilustração: Romualdo Nicola

 

IURI TONELO

Número 1, maio 2017

 

A etapa neoliberal parece ter entrado em colapso. Esse é um fato cada vez mais evidente, mas não significa que o neoliberalismo, como corrente teórica e política, tenha morrido, e sim que hoje não consegue hegemonizar o capitalismo global com suas propostas econômicas, políticas e seu projeto ideológico.

A etapa[1], portanto, de ofensiva neoliberal do capital contra os trabalhadores e de ofensiva ideológica contra o marxismo, isto é, um período de restauração burguesa[2] em que se buscou apagar da história a ideia da revolução social por trinta anos e que o triunfo do capitalismo teria nos levado ao “fim da história”, foi questionada de modo avassalador pela virada econômica a partir de 2008. O debate então se dá no seguinte marco: já vivenciamos uma nova etapa do capitalismo internacional, ou um momento de transição rumo a uma nova etapa?

Antes de apresentar reflexões que nos ajudem a enfrentar essa questão, é crucial que voltemos a um critério metodológico dado por Engels ao se tomar um grande período, quando ele escreve o prefácio à Lutas de Classe na França, obra em que Marx busca compreender uma importante virada do capitalismo internacional com a primavera dos povos em 1848. Assim, comenta Engels:

Na apreciação de acontecimentos e de séries de acontecimentos da história do dia-a-dia nunca estaremos em condições de recuar até as últimas causas econômicas. Mesmo ainda hoje, quando a respectiva imprensa especializada fornece material tão abundante, seria impossível, até na Inglaterra, seguir o curso da indústria e do comércio no mercado mundial e as mudanças que dia após dia são introduzidas nos métodos de produção, de modo que, em qualquer momento, se possa fazer um balanço geral desses fatores multiplicemente imbricados e em permanente mudança, fatores dos quais os mais importantes atuam na maioria dos casos durante muito tempo às ocultas antes de, repentinamente, se fazerem valer com violência à superfície. A clara visão de conjunto sobre a história econômica de um dado período nunca lhe é simultânea (Grifo nosso – ENGELS, 2008, p.38).

Ou seja, Engels já no século XIX alertava contra uma visão vulgar de que se poderia fazer uma apreciação completa simultânea de um dado curso histórico-econômico, dada as dificuldades de se conhecer o conjunto das determinações para a análise do capitalismo global. E hoje ainda mais, se a velocidade das informações alcançou seu completo apogeu, podemos dizer que a complexidade das estruturas econômicas industriais, bancárias, financeiras etc. dificulta ainda mais a análise da crise capitalista.

A partir desse marco, portanto, nosso intuito é apontar o que Marx chamou nos Grundrisse de “momentos predominantes”, pontos de inflexão determinantes na análise de quase uma década de crise capitalista em âmbito internacional, fatores esses que somados e imbricados nos ajudam a compreender o que do velho já morreu e o que do novo está nascendo no capitalismo internacional.

A “grande recessão” como expressão transitória dessa nova etapa

Sem dúvida um dos momentos que dão o tom do novo período que se abre é a clivagem de 2008: as consequências da crise imobiliária, que tem como ponto emblemático a queda do banco de investimentos Lehman Brothers, tiveram um alcance que afetou toda a economia mundial, começando nos EUA e se transladando rapidamente para o conjunto da Europa.

Se não podemos falar em um Grande Crack, hoje, passados quase dez anos desse processo, já podemos concluir que vivenciamos uma Grande Recessão, uma crise que foi carcomendo a economia mundial, mantendo por um longo período sua reprodução paralisada ou em leve degradação. Até a chegada de Trump na presidência dos EUA, que é um sintoma significativo do atual estágio da crise, economistas de referência para a economia mundial como Larry Summers[3] falavam em uma etapa de “estancamento secular”, buscando dar explicações no âmbito da economia política para a queda do crescimento mundial pós-2009, uma queda que não se consegue oferecer nenhuma resposta. Conforme a economista argentina, Paula Bach, sintetiza sobre a tese:

Segundo a definição de Summers, a dicotomia “bolhas vs. estancamento” governou o funcionamento da economia dos países centrais durante as últimas décadas. Essas definições em seu conjunto (…) congregam três facetas de particular interesse. Em primeiro lugar, a legitimação por parte da teoria econômica das bolhas financeiras como único motor de desenvolvimento capitalista em tempos atuais. Em segundo lugar, a identificação de que a partir da última crise, as medidas monetárias expansivas criadoras de bolhas seriam tão inevitáveis como insuficientes, pré-anunciando tensões financeiras insustentáveis. Em terceiro lugar, o reconhecimento de que os transes que se colocam de manifesto na atualidade resultam de longa data, ainda quando durantes as últimas décadas haviam sido mascaradas pelo desenvolvimento financeiro[4].

Ou seja, Larry Summers aponta uma raiz da crise anterior ao estouro de 2007-2008 e também em razão disso, aponta as debilidades que as medidas monetárias têm como “solucionadoras” da crise, não conseguindo quebrar a dicotomia “bolhas” e “estancamento”. O pensamento econômico do establishment vê assombrado que, mesmo com as menores taxas de juros da história, não se encontre um retorno dos empréstimos e investimentos que possibilitem uma nova dinâmica na economia, mantendo um crescimento parco em nível mundial e nos EUA em particular – já que mesmo nos melhores momentos do crescimento em oito anos, não se chegou perto do crescimento pré-crise.

É importante notar que até mesmo nessa visão uma coisa que se vê em comum com a análise marxista é o atestado de que a crise é contínua e de que não se vê alternativa que, em outros termos, possa dar uma resposta global ao problema da acumulação capitalista.  Esse caráter da crise tem raízes já nas décadas anteriores, quando a queda da taxa de lucro frente à crise dos anos 1970 foi resolvida com a quebra do padrão Breton Woods, criando condições para uma hiperfinanceirização. Isso gerou, em termos econômicos, um mar financeiro que alimenta as bolhas, instabilidades e crises conforme o comportamento tipicamente volátil do capital financeiro e, de outro lado, uma ofensiva para recompor as taxas de lucro com uma imensa “reestruturação produtiva” – contra o trabalho, causando também uma depressão estrutural da demanda (fruto da precarização das condições de vida dos trabalhadores em nível mundial).

Ou seja, em outros termos, a crise de 2008 abriu uma espécie de antinomia que não encontra solução no plano internacional: uma crise de acumulação capitalista, que herda as contradições da etapa neoliberal e se expressa em uma grande recessão. Ironicamente, a herança neoliberal não é só objetiva (com seus impactos financeiros, “globalizantes”, na esfera do trabalho, etc.), mas também subjetiva, entre a classe trabalhadora e a juventude – e justamente buscar compreender esse aspecto (luta de classes) entrelaçado com a economia é decisivo, uma determinação fundamental para pensar o caráter da crise e as transformações na etapa que vivemos[5].

O fato dos trabalhadores terem herdado uma enorme crise de subjetividade com os anos neoliberais permitiu que o capital internacional e os Estados nacionais pudessem atuar com mais tempo para ir buscando medidas alternativas, sem sucesso para uma grande solução, mas decisivas para se evitar a bancarrota. Por outro lado, seria impossível pensarmos uma efetiva transformação da etapa que vivenciamos no capitalismo se não houvesse elementos qualitativos de luta de classes que já fossem colocando em xeque a pasmaceira neoliberal, e efetivamente podemos destacar alguns fatores que foram decisivos no sentido dessa transformação. Vejamos alguns desses momentos.

Os “novos ventos” do mundo árabe

Sem dúvida um dos momentos mais influentes na luta de classes durante essa década da crise ocorreu em dezembro de 2010, quando, na Tunísia, o jovem Mohamed Bouazizi se imola em uma feira pública contra as repressões e as condições de vida e seu suicídio provoca uma revolta generalizada no país, terminando em janeiro de 2011 com a queda do ditador Ben Ali; espalhando-se por diversos países do mundo árabe, tal processo dá origem ao fenômeno conhecido como Primavera Árabe, um conjunto de processos revolucionários que levaram a queda de ditadores, um dos mais importantes ascensos da luta de massas em três décadas.

Nos acontecimentos da Primavera Árabe vimos muitas limitações se compararmos seus aspectos com uma revolução clássica, a começar por uma falta de protagonismo independente do proletariado e a falta de partidos operários marxistas, e de outro lado uma intervenção com “mãos livres” do imperialismo friamente pensada para desarmar as mobilizações progressistas das massas – o que determinou em muitos países um curso reacionário. Ainda assim, a força com que aqueles processos recolocaram as perspectivas de transformação social revolucionária na “ordem do dia” do capitalismo internacional, foi uma primeira clivagem bem importante subjetiva em âmbito mundial.

O novo mostra sua cara: o levante internacional da juventude

Alguns meses depois do início da Primavera Árabe, ainda em 2011, o mundo acompanhou uma onda de mobilizações de juventude em diversos países da Europa, sobretudo na Puerta del Sol, em Madri, com a juventude que ficou conhecida como “indignados” (no célebre 15 de maio), que pediam “democracia real já” contra a degradação dos sistemas políticos.  Poucos meses depois, no coração do imperialismo internacional, os jovens faziam acampamentos em frente ao maior centro financeiro do país, numa mobilização que ficou conhecida como Occupy Wall Street. Mais ou menos concomitante, na América Latina, também vimos o poderoso fenômeno de centenas de milhares nas ruas lutando no Chile por educação gratuita. No Brasil, um pouco mais tardiamente, em 2013, também encontramos a irrupção desse processo nas Jornadas de Junho. Em muitos outros países também tivemos movimentos importantes da juventude no período.

Podemos dizer que, com todas as limitações, tratou-se de um dos maiores levantes do movimento estudantil e de juventude em âmbito internacional desde 1968. As consequências dessa definição não são menores, já que se por um lado a falta de uma estratégia socialista impediu que esses movimentos questionassem mais profundamente as bases do sistema e apontassem para uma aliança com os operários, por outro lado podemos dizer que a emergência da juventude na vanguarda das lutas nos distintos países promoveu uma grande revolução subjetiva nos valores e costumes sociais, influenciando decisivamente a reflexão sobre a questão da mulher, dos LGBTs, dos negros e outros elementos, de tal forma que as questões de liberdade democrática, contra a repressão sexual e movimentos de identidade ganharam uma efervescência avassaladora – sendo a “primavera feminista” que ocorre no mundo talvez uma das formas de continuidade desses movimentos, relacionados ao questionamento da juventude, das mulheres, dos negros e dos LGBTs às condições de vida da crise capitalista.

Essas transformações, inclusive, afetam não só os valores e traços das culturas, mas também promovem uma enorme politização da massa da população (começando pela juventude, mas se estendendo a todas as camadas sociais), o que possibilita transformações mais rápidas em âmbito político, ainda antes que grandes lutas entre as classes tenham se dado em âmbito internacional – o que aponta no sentido da chamada “crise orgânica”, tal como descreve Antonio Gramsci[6].

Recomposição do movimento operário

Funcionando como “caixa de ressonância”, talvez o levante internacional da juventude tenha sido uma base importante para se pensar o avanço de consciência entre a juventude trabalhadora e o conjunto da classe.

Já em 2012 vimos na Grécia, inicialmente como caso mais isolado, o desenvolvimento de mais de três dezenas de paralisações nacionais (chamadas “greves gerais”) que foram parte das primeiras lutas contra os planos de austeridade. A essas lutas vimos movimentos localizados com mineiros na Espanha, Chile, África do Sul e outras categorias que entravam em importantes lutas, mas ainda restritas em sua força. Recentemente na França, em 2016, a classe operária fabril voltou à cena numa emblemática luta contra as reformas trabalhistas no país. Na América Latina, podemos dizer que vemos importantes expressões da classe, seja nas paralisações nacionais na Argentina, seja também no Brasil, onde a luta contra a reforma da previdência e trabalhista colocou em cena o movimento operário.

Se tomarmos esse processo em seu conjunto em escala internacional podemos dizer que estamos vivenciando talvez o início da recomposição do movimento operário em escala internacional. Essa definição tem uma consequência decisiva para se analisar a etapa do capitalismo que estamos vivendo e o que expressa sua mais recente dinâmica, sobretudo se olharmos para o significado da ascensão de Trump nos EUA.

A crise dentro da crise: Trump e a clivagem geopolítica

Quando, em 1935, no livro A Revolução Traída, Trotski busca responder a pergunta de “Por que Stalin triunfou?”, ele dizia que “antes que Stalin descobrisse o caminho, a burocracia já havia adivinhado” e que, portanto, “Stalin era o chefe indiscutível da burocracia termidoriana”[7]; ou seja, Trotski visava apontar que o processo de burocratização na URSS foi se assentando e ganhando mais força e que essa força escolheu Stalin como seu representante, e não o contrário.

De certa forma, no plano internacional, o que existe de mais “transformador” foi a ascensão de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. A pergunta que se colocou (e ainda repercute) é se Trump é um outsider frente ao status quo neoliberal ou se sua ascensão é produto de uma grande transformação que já vem ocorrendo na realidade internacional, da qual ele é a liderança mais expressiva.

Se podíamos dizer que tínhamos uma nova realidade internacional com a crise econômica e também com os novos fenômenos da luta de classes, – que não foram contínuos e nem tiveram protagonismo operário, mas que geraram uma ampla politização e transformação na sociedade – o que não víamos até agora, e era um certo pilar que se manteve do neoliberalismo, era um acelerar dos conflitos interestatais a tal ponto de romper o equilíbrio internacional da relação EUA- União Europeia e China, com sua expressão em um conjunto de acordos e organismos internacionais. A emergência de Trump simboliza uma ameaça talvez definitiva a esse equilíbrio internacional[8], evidentemente não pondo fim a todos os aspectos do neoliberalismo, mas desenvolvendo uma forma de nacionalismo econômico no coração do imperialismo internacional que definitivamente enfeixa outra determinação essencial para se pensar uma nova etapa do capitalismo internacional.

Talvez o período entre os anos de 2013 a 2015 tenha já dado os novos contornos da situação na medida em que percebemos um fator econômico decisivo que foi a queda do crescimento econômico chinês, afetando toda a dinâmica internacional e abrindo espaço para uma política internacional mais agressiva como a de Trump, já que toda a etapa neoliberal se baseou na restauração capitalista e especialmente no novo “terreno fértil” que aparecia na China, em que se tratava de um longo “braço de ferro”, no qual de um lado o imperialismo jorrava seu capital financeiro tentando criar mecanismos de subjugar a China, enquanto essa se posicionava no mundo com sua força de trabalho com baixíssimo valor como uma “indústria do mundo”, mantendo um alto índice de crescimento e uma exportação alucinante de mercadorias (as quais o mercado norteamericano e europeu são receptores decisivos).

Com a queda no crescimento chinês, certa crise no aparato estatal dominado pela velha burocracia do Partido Comunista, com elementos de crise financeira, – como em janeiro de 2015, em que as bolsas de Xangai e Shenzhen perderam 3 trilhões em 20 dias[9] – o antigo equilíbrio neoliberal que mantinha esse braço de ferro entre as potências e os monopólios financeiros e a burocracia chinesa buscando criar vias para a emergência de traços imperialistas na China, não pôde continuar depois de 2015. Por isso a possibilidade de um presidente ser eleito nos EUA dizendo que vai taxar 40% os produtos chineses, if they don’t behave

Nesse sentido, podemos dizer que a junção entre elementos econômicos, – tanto da clivagem geral da crise, quanto das transformações no equilíbrio econômico a partir de 2014 – as irrupções da luta de classes no mundo árabe, os levantes da juventude e processos acentuados de luta de classes na Europa, como na Grécia em 2012, na França em 2016 e os mais atuais na América Latina, dão fundamentos para maiores polarizações e politização na sociedade e se ligam à ascensão de Trump nos EUA, que ainda não se pode prever exatamente o alcance de sua política externa e os impactos no sistema internacional, mas se forem tomadas como expressão de uma transformação econômica, política e social no mundo, sem dúvida nos facilita a dizer que, para além inclusive das medidas imediatas tomadas pelas personalidades representantes do capital, como Trump, estamos começando a adentrar em uma nova etapa do capitalismo internacional.

Notas

[1] Em termos marxistas, ainda que sejam possíveis outras acepções dos termos, se emprega aqui como “época” ou “fase” (tomados como sinônimos) como um conjunto de transformações do capitalismo que dão o sentido da forma de acumulação essencial de todo o sistema; no nosso caso, como descreveu Lenin: a época imperialista do capitalismo, na qual o capital financeiro, os monopólios, a exportação de capital etc. são determinações fundamentais do conjunto dessa época. Por “etapa”, qualificaremos como um período também longo, mas mais transitório, no interior de uma época. Nesse sentido, na época imperialista, encontramos algumas etapas que atravessaram o capitalismo, com mais ou menos crises, sendo a última (pré-2008), marcadamente, a etapa da restauração burguesa, de restauração capitalista nos ditos países “socialistas”, uma ofensiva neoliberal contra a massa trabalhadora e uma repercussão dessa ofensiva em termos ideológicos contra o marxismo.

[2] Para uma análise mais aprimorada da etapa vivenciada no pré-crise de 2008, ver o artigo “Nos limites da restauração burguesa”, de Emílio Albamonte e Matias Maiello. Revista Estratégia Internacional, nº5. São Paulo, Editora Iskra.

[3] Ex-secretário de tesouro norteamericano – de vertente neokeynesiana.

[4] Bach, Paula. Para una crítica de las tesis burguesas del estancamiento secular. Revista Ideas de Izquierda, nº 24,  acessível no link: http://www.laizquierdadiario.com/ideasdeizquierda/para-una-critica-de-la-tesis-burguesa-del-estancamiento-secular/

[5] Ver conclusão de “A Crise Capitalista e Suas Formas”, livro de nossa autoria que trata do tema.

[6] Analisando os elementos que constituem uma “crise orgânica”, Gramsci afirma que se produzem “seja porque a classe dirigente fracassou em alguma grande empresa política para a qual tenha solicitado ou imposto pela força o consenso das grandes massas (como a guerra), ou porque vastas massas (especialmente o campesinato e os intelectuais pequeno burgueses) tenham passado bruscamente da passividade política a uma certa atividade, e levantam reivindicações que em seu conjunto não orgânico constituem uma revolução. Fala-se de ‘crise de autoridade’ e isso é precisamente a crise de hegemonia, ou crise do Estado em seu conjunto”. Para um maior aprofundamento do tema, ver “El marxismo de Gramsci”, de Juan dal Maso.

[7] Trotski, Leon. La revolucion traicionada. Buenos Aires: IPS Ediciones, p. 100.

[8] Já que o “extremo centro” neoliberal já vinha se corroendo, sobretudo na Europa, mas também em nível internacional, com velhos partidos “socialistas” e “conservadores” alternando no poder e terminando em uma grande bancarrota, o que leva a figuras por fora dos partidos dominantes a ganhar enorme peso político nos pleitos eleitorais.

[9] Ver “A Grécia é um Thriller, a China é um filme de terror”, de Juan Chingo em: http://esquerdadiario.org/spip.php?page=gacetilla-articulo&id_article=1835

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