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MINAS GERAIS | Zema não paga conta de luz e aulas em novo campus da UEMG são adiadas

Segundo a direção da UEMG os valores para pagamento das dívidas foi repassado ao governo, no entanto a dívida do Estado com a CEMIG (Companhia Energética de Minas Gerais) seguia ativa e impedia a religação. Segundo informações da CEMIG a ligação foi feita nesta quinta (13) após pagamento da primeira parcela da dívida pela UEMG.

sexta-feira 14 de fevereiro de 2020 | Edição do dia

Uma das mais importantes universidades estaduais de Minas Gerais teve que adiar o começo das aulas em seu novo campus por falta de pagamento das contas de luz por parte do governo Zema. A UEMG passará a contar com novas instalações depois de cinco anos de reformas que restauraram a antiga sede do Ipsemg construída em 1965 e tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iphan). O prédio terá capacidade para receber 1,5 mil estudantes e funcionários.

Mas haverá um adiamento das aulas que estavam programadas para começar no dia 17 de fevereiro pois a dívida do governo do Estado, que chega a quase 3 milhões, foi negociada apenas nesta quinta com a CEMIG.

Segundo declarações do diretor da Escola de Design da UEMG, Sérgio Antônio Silva, feitas ontem: “A UEMG tem de fato uma dívida de em torno de R$ 2 milhões, não sei precisar, embora a UEMG tenha esse recurso, e esse recurso foi repassado ao governo do estado, o estado tem uma dívida muito maior com a Cemig e isso está em negociação, não sei porque essa negociação não avança”

Segundo informações da CEMIG a ligação foi feita nesta quinta (13) após pagamento da primeira parcela da dívida pela UEMG. As aulas estão programadas para começar dia 2 de março.

A situação da UEMG é parte da politica para educação pública do governador Romeu Zema que recentemente pediu o "sacrificio" dos servidores da educação que estão em greve e ainda não receberam o 13° do ano passado. Enquanto isso Zema propõe um aumento de 41,7% para as forças de repressão do Estado.

Zema segue a mesma linha de Bolsonaro com seu desprezo pela educação e sucateamento das universidades e escolas, precarizando a vida dos professores e dos alunos, com intenções de seguir com as privatizações e entregar para os capitalistas.

É necessária a união de toda a comunidade escolar, com pais e alunos junto dos trabalhadores da educação e professores para combater o governo Zema e seus ataques à educação. A greve dos professores estaduais que se iniciou ontem nesta terça deve ser um ponto de apoio para essa luta.




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