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RIO DE JANEIRO | Witzel reivindica mortes pela PMERJ como exemplo de política nacional

quinta-feira 28 de novembro de 2019 | Edição do dia

Neste mês de novembro a gestão Jair Bolsonaro enviou ao Congresso projeto de lei que prevê eliminar ou amenizar a punição de policiais e militares em operação de Garantia da Lei e Ordem (GLO), que significa assassinar a população com respaldo do Governo.

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), defendeu nesta quarta-feira, 27, em Fórum Nacional da Inteligência Aplicada para o Combate à Criminalidade, que os policiais militares e civis tenham garantias de que não serão punidos no exercício das operações.

Witzel afirmou categoricamente a defesa da repressão com a "autonomia" para ação dos policiais:

“No meu Estado, dou essa garantia aos policiais.”

Não à toa que a letalidade da polícia fluminense bateu recorde na série histórica do Instituto de Segurança Pública (ISP), que se iniciou em 1998. De janeiro a outubro deste ano 1.546 pessoas já foram mortas em confrontos com as polícias, superando o recorde do ano passado que foi 1.534.

O governo de Witzel, o mesmo que foi responsável pela morte de Ágatha Félix e Marcus Vinicius da Silva, defende que a decisão de maior autonomia das polícias precisa ser um projeto de Estado e não apenas de Governo.

Com isso, defende que se siga as operações nos bairros e favelas mais pobres, a política racista que já matou 5 crianças, dentre estas 1.546 pessoas, que tem como vítima em sua maioria os negros, trabalhadores e os pobres. Enquanto isso, Witzel nada faz para garantir o emprego, condições de vida dignas como infraestrutura básica, transporte ou salários para que a população possa viver, e não sobreviver nas condições miseráveis do Rio de Janeiro. Uma política elitista, preocupada com o lucro de um punhado de capitalistas enquanto a maioria do povo amarga a crise e ainda é reprimida brutalmente pelo Estado do Rio de Janeiro.




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