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GOVERNO BOLSONARO | Weintraub compara propostas da esquerda a fezes de animal

Idealizador do Future-se e ex-banqueiro, ministro da educação faz afirmação esdrúxula sobre propostas da oposição enquanto propõe privatização das universidades federais

segunda-feira 30 de setembro de 2019 | Edição do dia

O reacionário ministro da educação, Abraham Weintraub, em uma publicação numa rede social, comparou as fezes de sua cadela às propostas feitas pela oposição de esquerda. Weintraub aparece em uma foto com sua cadela, Capitu, com a seguinte legenda: “Os Weintraub são uma família democrática. Temos diferentes opiniões. A Capitu, inclusive, é de esquerda. Porém, sempre recolho suas propostas quando ela as libera em público!”.

Weintraub já manifestou inúmeras vezes escancaradamente o reacionarismo bolsonarista, como quando justificou os absurdos cortes no orçamento da educação dizendo que os estudantes não se esforçavam, e ao publicar um vídeo tocando gaita e esbravejando contra “vermelhos” e comunistas. E segue deixando claro seus planos: privatizar o ensino superior e precarizar o ensino básico, e reprimir e desarticular os estudantes, professores e trabalhadores.

Para estes, o ministro aparentemente pode contar com as direções da UNE, CUT e CTB, que seguem sem apresentar um plano de lutas coordenado para que estudantes e trabalhadores unidos derrotem os ataques do governo Bolsonaro..

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Assim como seu amigo de profissão, o também banqueiro Paulo Guedes, deseja fazer com a reforma da previdência, Weintraub deseja fazer com o Future-se. Por trás de um discurso mentiroso sobre modernização, inovação, empreendedorismo, ou nem tão por trás assim, há o objetivo de fazer do MEC uma bolsa de valores especializada em especular e lucrar inclusive com verba pública. Uma expropriação total do aparato educacional federal para o mercado financeiro que deseja elitizar ainda mais o ensino superior e subordiná-lo totalmente ao lucro dos especuladores e banqueiros estrangeiros.

Nesse sentido, a resposta ao “Future-se” tem de ser dada em conjunto ao combate aos planos ajustadores, a começar pela Reforma da Previdência, em uma só luta. Isso significa exigir e denunciar das direções do movimento estudantil e do movimento operário, como UNE, CUT e CTB, que seguem dividindo as lutas, enquanto seus governadores apoiam a Reforma, para que preparem um combate sério, em defesa do nosso futuro.




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