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ESCOLA SEM PARTIDO | Votação do Escola sem Partido é retirado de pauta na Câmara de Campinas

Novamente colocada em votação pelo reacionário Tenente Santini ontem (26) ocorreu um grande ato e mobilização contra esse projeto que quer colocar mordaças em alunos e professores, proibindo debate político e de temas como gênero e sexualidade.

quinta-feira 27 de setembro de 2018 | Edição do dia

Imagem: Câmara Municipal de Campinas

Uma vez barrada a votação no final do ano passado, o projeto de Lei Escola sem Partido voltou ao plenário da Câmara de Campinas a partir do vereador Tenente Santini (PSD), entusiasta de Bolsonaro.

Um verdadeiro show de horrores foi promovido por boa parte dos vereadores da câmara que defendiam o projeto sob frases de “homem é homem e mulher é mulher”, “a pátria acima do povo e Deus acima de todos”. Com vereadores como Jorge Schneider (PTB) e Edison Ribeiro (PSL) pregando suas ideologias para aprovar um projeto que na prática é o projeto dos partidos golpistas nas escolas. Apoiados por um pequeno setor de direita no plenário que foi defender o projeto.

Ainda assim professores, estudantes, sindicatos e a Faculdade de Educação da Unicamp formaram um grande bloco na câmara para barrar essa proposta reacionária. Reivindicando uma educação crítica com debates nas salas de aula, que devem entrar na formação de nossos alunos e estudantes.

O projeto da mordaça foi retirado de pauta após votação no plenário. Ainda que se tenha conseguido mais uma vez não deixar que aprovassem esse projeto reacionário é necessário derruba-lo de vez junto com todos os que o defendem. Precisamos enfrentar as ideias reacionárias e conservadoras que querem nos calar e representadas hoje por Bolsonaro nas ruas e com nossa organização em cada local de trabalho e estudo.

Para isso não podemos confiar nossas forças no PT que desde já vem sinalizando com a candidatura de Haddad que quer conciliar com os mesmos golpistas e a direita que vem nos atacando, para assim seguir com os planos do golpe e seguir descarregando a conta da crise nas nossas costas.

É necessário que desde cada escola, com pais, professores e alunos, se construa uma força que defenda uma escola permeada por conteúdos críticos, pelos debates da realidade e não pela mordaça dos direitosos que querem uma escola que reforce e reproduza as desigualdades e opressões da sociedade. Por tudo isso, mais uma vez dizemos: Não ao projeto Escola sem Partido!




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