quarta-feira 26 de julho de 2017 | Edição do dia
Depois de 14 de julho, quando soldados israelenses foram mortos na Explanada das Mesquitas, o estado sionista decidiu instalar detectores de metal na entrada deste local altamente simbólico que abriga, entre outras, a grande mesquita Al Aqsa, o terceiro lugar sagrado para a religião muçulmana
Para os palestinos tratou-se de uma provocação, com o objetivo de humilhá-los, uma ofensa contra os muçulmanos e também uma tentativa por parte de Israel para tomar controle total da cidade de Jerusalém.
Neste contexto é que diferentes organizações chamaram um "dia de fúria" na última sexta-feira. Milhares de pessoas se manifestaram em Jerusalém e em várias cidades da região.
Apesar de uma multidão estar reunida nos arredores da mesquita Al Aqsa para oração de sexta, o exército de Israel mesmo assim reprimiu brutalmente. Três palestinos foram assassinados e as imagens da repressão rapidamente chegaram às redes.
Mas a imagem que mais foi compartilhada é aquela em que um palestino recebe um chute de um soldado israelense enquanto rezava no meio do gás lacrimogêneo. Uma imagem que resume o colonialismo e a agressividade da ocupação sionista nas terras palestinas.
Traduzido por Jean Barroso