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POESIA | Véspera de Ano Novo

Fábio NunesVale do Paraíba

segunda-feira 3 de outubro de 2016 | Edição do dia

Um menino se arrasta pelas ruas de madrugada em busca de um qualquer

Arranha o asfalto e nada de Sol

Calma que o giroflex ilumina...

Barco de papel não tem âncora e se arrebenta sem fazer barulho

Navilouca

Naufrágil

O olho trêmulo viaja vermelho

Numa subida da Pompéia viu a poesia morrer

Bico de pena sem saída

Uivo inaudível

Pelos olhos da mãe nem parecia cadáver

O pastor dizia que era o demônio mas era a morte

Carne jogada à rua

O resgate ficou na esquina sentindo o cheiro da carniça

Nunca é carnaval

Sempre é


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Poesia    Cultura



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