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CANDIDATURAS ANTICAPITALISTAS | Val Muller: uma campanha anticapitalista da classe trabalhadora no RS

Se aproxima a reta final das eleições. Neste momento em que diversas frações da burguesia dão um giro para a campanha reacionária de Bolsonaro, e por outro lado o PT segue tentando disputar esses setores para a sua conciliação, relembramos a trajetória da candidatura de Val Muller no Rio Grande do Sul, pelo combate a extrema direita e de forma independente da conciliação petista.

sexta-feira 5 de outubro de 2018 | Edição do dia

Lançamento da candidatura no dia 26 de agosto

Contra o autoritarismo judiciário nessas eleições manipuladas!

Sua candidatura desde o início teve como um dos eixos centrais denunciar o caráter dessas eleições manipuladas pelo Judiciário, que dando continuidade ao golpe barrou a candidatura de Lula e atacou o direito do povo decidir em quem votar, e a cada novo movimento buscou intervir de forma arbitrária e autoritária, acompanhando também a crescente tutela e politização das Forças Armadas.

Paralelamente à denúncia do judiciário e do golpe institucional, Val denunciou como o PT abriu caminho para a direita a partir de seus 13 anos de governo de conciliação com a direita e os capitalistas, e também a sua passividade já que não enfrentou o golpe nem o avanço do autoritarismo do judiciário com a força da classe trabalhadora, e agora buscam conciliar com os golpistas, que representam uma agenda tão reacionária e escravista para os trabalhadores quanto o próprio Bolsonaro.

Que os capitalistas paguem pela crise no Rio Grande do Sul!

Aqui no estado do Rio Grande do Sul que vive uma crise histórica, onde os grandes empresários seguem lucrando sob nossas costas, a candidatura de Val Muller denuncia os candidatos do golpe, Sartori e Eduardo Leite, que vão continuar a política de ajustes e privatização com a ajuda dos apoiadores de Bolsonaro no estado. Temos que enfrentá-los nas ruas, ao contrário do PT de Rossetto e do PDT de Jairo Jorge que na campanha fazem um monte de promessas, mas que na prática também vão aplicar ajustes.

Em contraposição ao programa de ajustes neoliberais deles que custam a vida de centenas de pessoas, temos que impor, com a força da mobilização, um programa da classe pelo fim das isenções fiscais às grandes empresas, confisco de bens dos grandes sonegadores, e o não pagamento da dívida pública com a União, para que sejam os capitalistas que paguem pela crise. Basta de parcelamento de salários, atrasos e demissões.

Mobilizar os trabalhadores nas ruas contra a extrema direita e de forma independente do PT, por um saída anticapitalista à crise!

Frente à subida nas pesquisas de Jair Bolsonaro, e a adesão cada vez maior de setores expressivos da burguesia à sua candidatura - já que seu "escolhido" Geraldo Alckmin não conseguiu superar o fracasso eleitoral de ser o representante explícito da agenda de ataques dos golpistas – Val também colocou sua candidatura a serviço de denunciar como alguns setores concentrados da burguesia, como o agronegócio, estão apoiando Bolsonaro.

Apesar de posar como um "radical contra o sistema" para capitalizar pela direita o descontentamento de massas com o apodrecido regime político, Bolsonaro está com o que há de mais tradicional e podre na política brasileira. E as candidaturas do MRT tem, ao lado do Esquerda Diário - que chegou a quase dois milhões de acessos no último mês - se colocado como uma trincheira na luta contra Bolsonaro de forma independente do PT, combatendo a ilusão de que é necessário apoiar um "mal menor", seja ele Haddad ou Ciro, para derrotar eleitoralmente a extrema-direita.

É a serviço da construção dessa mobilização e desse programa operário que a candidatura esteve panfletando nos locais de trabalho e estudo, junto às mulheres estudantes e trabalhadoras do Pão e Rosas, dos negros e negras do Quilombo Vermelho, da juventude Faísca, dos trabalhadores do Nossa Classe, e todo o conjunto de militantes do Movimento Revolucionário de Trabalhadores. A crescente base eleitoral com que Bolsonaro dialoga não irá desaparecer pós eleições para derrotar a extrema direita é necessário seguirmos mobilizados nas ruas, é em torno dessas ideias que Val Muller propôs sua candidatura e em torno desse chamado a seguir mobilizados que convidamos cada um que irá votar em nossas candidaturas que busque também se organizar em nossas fileiras por um projeto anticapitalista contra a extrema direita e de forma independente da conciliação petista.




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