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ESTADOS UNIDOS | Trump protege neonazistas que atropelaram dezenas e mataram ativista em Charlottesville

Na declaração de Trump sobre a violência e morte no atropelamento intencional na contra-manifestação de grupos anti-facistas e anti-racistas, Trump diz que há violência de ambos os lados e protege supremacistas brancos e neonazistas pela morte de uma pessoa.

segunda-feira 14 de agosto de 2017 | Edição do dia

O presidente diz que “condenamos nos termos mais enérgicos esta indignante manifestação de intolerância, ódio e violência por parte de muitos bandos”, omitindo o fato de ter sido os supremacistas brancos a incitarem a violência e de ser um rapaz neonazista o responsável pelo atropelamento que assassinou Heather Heyer, 32 anos, uma ativista dos direitos humanos que estava no ato contra o ódio desses grupos da ultra-direita.

Saiba mais: Repulsivo ato neonazista nos EUA resulta em assassinato de antifascistas

Essa omissão de Trump é tão absurda, que a Casa Branca emitiu uma nota, 36h depois de sua declaração, tentando corrigir o presidente, "O presidente condenou todas as formas de violência, ódio e intolerância e claro que isso inclui supremacistas brancos, a KKK, neonazistas e todos os grupos radicais". Além disso líderes tanto dos republicanos, como dos democratas pedem que Trump seja mais explícito e condene os grupos neonazistas e de supremacia branca pela violência.

Trump quer esconder, que os mesmos que são hoje responsáveis por essa violência absurda, e pelos atos de racismo, ódio, intolerância, foram também parte de sua base eleitoral. Quer esconder que é também responsável não só pela morte de Heather Heyer em Charlotesville, mas por todas as outras de negros e negras por todo o país. Trump é parte do fortalecimento da direita e também de ideias como essas, de ódio à mulheres, negros e LGBTS.

Veja também: EUA: diversas manifestações na Califórnia contra o racismo de supremacistas brancos




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