sexta-feira 1º de maio de 2015 | 00:01
Reunidos em seu sexto congresso estatutário os trabalhadores da USP se solidarizaram com os garis demitidos no Rio de Janeiro. Neste mesmo congresso aprovaram um chamado a uma campanha nacional pela imediata readmissão de todos garis do Rio que foram demitidos nos últimos dias em mais uma atitude anti-sindical do prefeito carioca Eduardo Paes e da empresa estatal Comlurb.
O diretor do Sindicato dos Trabalhadores da USP, Pablito Santos, destacou a importância desta solidariedade afirmando que os “garis do Rio foram um exemplo a várias categorias em todo o país ao confiar em suas próprias forças. Sua luta popularizou no movimento dos trabalhadores o grito “não tem arrego”. 2014 foi um ano com muitas greves e muitas delas aconteceram depois dos garis do Rio, sob impacto desta categoria. Por isto quando hoje atacam seu direito de greve, precisamos estar a seu lado.”
A moção aprovada na máxima instância desta categoria chama a realização de uma campanha nacional em solidariedade com os garis. Sobre isto Pablito declarou “achamos que é muito importante que a central que nosso sindicato faz parte, a CSP-Conlutas como central sindical independente e crítica ao governo Dilma e seu aliado Paes leve a frente esta proposta, ajudando a luta desta categoria a ser conhecida novamente em todo o país.” Por fim o diretor do SINTUSP também agregou que é necessário exigir que o sindicato dos trabalhadores do asseio do Rio de Janeiro, apesar de saber de que este sindicato se opôs a greve dos garis em 2014, deve ser interpelado para defender os garis demitidos. “Como representante legal dos trabalhadores, os trabalhadores tem o direito de exigir que seu sindicato tome medidas efetivas em defesa dos demitidos, como por exemplo organizar uma assembleia da categoria para debater ações contra as demissões”.
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