Na noite de sexta-feira (10) cerca de 800 trabalhadores da Casa da Moeda ocuparam a sala da presidência em protesto contra a retirada de direitos e a privatização da estatal.
sábado 11 de janeiro de 2020 | Edição do dia
Imagem: Reprodução/Twitter
O estopim foi à declaração do presidente Fábio Rito ao jornal das Dez da Globo News em que ele afirmava que que disse que seria necessário promover cortes para “tornar a empresa competitiva”. Aproximadamente às 15h de sexta os trabalhadores ocuparam a sede.
Nas redes sociais, um moedeiro relatou que ataques estão correndo como a retirada da insalubridade, o vale alimentação, cartão de remédio e estão aumentando o valor do plano de saúde em 75% para os dependentes.
Dia histórico na #CasaDaMoeda, o dia que o gigante acordou, cruzou os braços e pediu explicações sobre a matéria que o Diretor de Gestão fez na Globo News. #NaoAPrivatizacao #Serpro #Correios #DataPrev #Eletrobras pic.twitter.com/RWVR7KeXDc
— O Moedeiro (@cmbpublica) January 10, 2020
A Casa da Moeda tem aproximadamente 2 mil trabalhadores, sendo que em 2019, cerca de 137 trabalhadores aderiram à dois planos de demissão voluntária.
Esses ataques claramente são parte claramente da preparação de um ataque maior que é a privatização da empresa. A Casa da Moeda foi incluída pelo governo Bolsonaro no Plano Nacional de Desestatização, em 2019, o que faz com que os cortes e ajustes sejam parte da preparação para a privatização.