Fábio NunesVale do Paraíba
sábado 13 de fevereiro de 2016 | 00:00
A Higilimp, empresa terceirizada que prestava serviço na USP, no Metrô, unidades do Sesc, Arquivo do Estado, etc, sumiu do mapa e deu o calote em milhares de trabalhadoras que ficaram da noite para o dia sem salário e sem emprego.
Na USP, com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores da USP (SINTUSP) e estudantes, as trabalhadoras se organizaram em frente a reitoria para exigir que a Universidade efetuasse os pagamentos, já que ela está envolvida até o pescoço com estas empresas terceirizadas que chegam e desaparecem do nada deixando um rastro de desespero e desemprego.
A USP, como sempre, tentou tirar o corpo fora, mas as trabalhadoras não se enganaram. Hoje, desde as seis da manhã, voltaram para a frente da reitoria exigindo o pagamento dos salários atrasados. Após uma reunião com a Administração Geral da USP, que proibiu a participação do SINTUSP, as trabalhadoras conseguiram arrancar seus direitos. A Universidade de São Paulo garantiu que vai pagar os salários atrasados e recomendar que a próxima empresa contrate estas trabalhadoras.
Como só a luta e a solidariedade mudam a vida, as trabalhadoras da Higilimp prestaram este importante apoio aos metalúrgicos da Mecano Fabril (Osasco), que decretaram greve há uma semana para exigir o pagamento dos salários, atrasados há três meses. Trabalhadoras terceirizadas e metalúrgicos na luta contra a ganância dos patrões e a conivência da Justiça e dos governos corruptos!
