segunda-feira 13 de novembro de 2017 | Edição do dia
Na Bahia, o juiz do trabalho José Cairo Junior botou em prática a Reforma Trabalhista já neste sábado, aplicando uma sentença absurda contra um trabalhador.
O trabalhador havia processado seu patrão após ter sido assaltado a mão armada pouco antes de sair para a firma. Pedia R$ 50 mil, mas foi obrigado a desembolsar R$ 8.500 por litigância de má-fé e pelas custas da ação.
Nessa mesma ação, o trabalhador pleiteou o pagamento de horas extras, mas o juiz afirmou que não houve comprovação da carga horária adicional, expressando o papel subserviente aos patrões que cumpre o Judiciário. O juiz rejeitou a tese de “responsabilidade civil do empregador decorrente de atos de violência praticados por terceiros”.
Com a nova lei trabalhista, por qualquer motivo, um trabalhador que queira abrir um processo contra o seu patrão explorador, caso ele perca na Justiça, terá de arcar com os custos advocatícios. Como é comum, frente a um Judiciário serviçal aos interesses patronais, que o trabalhador se frustre ao entrar na Justiça contra o seu patrão, essa nova lei permitirá maiores barbaridades dos patrões, as barateando ainda mais, e o trabalhador, dane-se para pagar os custos advocatícios.
Fonte: Painel Folha de São Paulo
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